"A conta @PresElectBiden se tornou @POTUS [acr�nimo para presidente dos Estados Unidos] e a conta @SenKamalaHarris se tornou @VP", disse um porta-voz da plataforma.
"Pronta para servir", tuitou a primeira vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, minutos depois de prestar juramento em Washington.
Jill Biden, esposa do novo chefe de estado, assumiu a conta @FLOTUS (primeira-dama dos Estados Unidos) e uma conta foi criada para Douglas Emhoff, marido de Kamala Harris: @SecondGentleman.
"N�o h� tempo a perder nas crises que enfrentamos", disse Biden em seu primeiro tu�te presidencial.
Atualmente 1,6 milh�o de usu�rios o seguem, um n�mero modesto em compara��o aos 88 milh�es de assinantes que Trump tinha em sua conta pessoal antes de ser suspenso e removido permanentemente do Twitter.
A rede era a principal ferramenta de comunica��o do bilion�rio republicano, que a usava para fazer an�ncios pol�ticos, mas tamb�m para atacar seus oponentes e at� insult�-los.
Seu papel em invadir o Capit�lio durante a sess�o de certifica��o de vit�ria de Joe Biden em 6 de janeiro foi a gota d'�gua para as grandes plataformas.
Nos dias que se seguiram, Facebook, Snapchat, Twitch e Twitter suspenderam os perfis de Trump indefinidamente.
Quando ele tentou responder atrav�s da conta oficial do @POTUS aos "75 milh�es de patriotas" que votaram nele, suas mensagens foram imediatamente apagadas da rede social.
"Usar outra conta para evitar a suspens�o � contra nossas regras", disse um porta-voz do Twitter.
No entanto, a decis�o da empresa gerou enorme pol�mica porque reflete a onipot�ncia dos gigantes da tecnologia, que, na pr�tica, decidiram colocar um chefe de estado no ostracismo nas redes.
O diretor do Twitter, Jack Dorsey, considerou que a medida abriu um "precedente" que ele descreveu como "perigoso": "o poder que um indiv�duo ou uma corpora��o tem sobre parte do di�logo p�blico global".
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