Duas semanas ap�s sua interven��o, o eletricista de 48 anos est� "muito bem", explica ele em entrevista ao seman�rio Tribune de Lyon, em sua edi��o de quarta-feira (27).
"Embora n�o tenha sido f�cil e, acima de tudo, muito doloroso. As primeiras 24 horas foram horr�veis", afirma.
"Eu tomo muitos analg�sicos, mas sinto que a cada dia progride", confidencia Gretarsson, que se recupera em seu quarto no servi�o de transplante do Hospital Edouard Herriot.
Em 13 de janeiro, ap�s um transplante que durou mais de quatro horas, quatro equipes de cirurgi�es o enxertaram um par de bra�os e ombros.
"Sempre soube que isso ia acontecer", destaca F�lix Gretarsson, referindo-se ao transplante que espera desde 2007.
Ele tamb�m confessa que come�a a se apropriar dos bra�os e tamb�m das m�os. "Gosto das minhas m�os. Por outro lado, parecem as de antes", perdidas em um acidente h� 23 anos enquanto trabalhava numa linha de alta tens�o na Isl�ndia.
Felix Gretarsson diz estar "muito otimista" para recuperar alguma mobilidade, embora admita que pode n�o encontrar "nenhuma".
Acompanhado de sua esposa Silvia, ele deve passar mais tr�s semanas no hospital antes de ser transferido para um servi�o de reeduca��o f�sica e reabilita��o neurol�gica, perto de Lyon.
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