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Estado de Minas ESTADOS UNIDOS

Donald Trump � acusado de 'trai��o' em relat�rio pr�-impeachment

Relat�rio de congressistas enfatiza que o povo americano deve ser protegido "contra um presidente que provoca viol�ncia para subverter nossa democracia"


02/02/2021 15:08 - atualizado 02/02/2021 15:55

(foto: Mandel Ngan/AFP)
(foto: Mandel Ngan/AFP)
Os respons�veis pelo processo de impeachment nos Estados Unidos denunciaram a alegada convoca��o � insurrei��o por parte de Donald Trump como "uma trai��o de propor��es hist�ricas", nesta ter�a-feira (2), enquanto expunham seus argumentos contra o ex-presidente uma semana antes de o Senado come�ar a ouvir seu caso.

Em seu relat�rio pr�-julgamento, membros da C�mara dos Representantes apresentaram seu caso para que o Senado condenasse Trump, enfatizando que o povo americano deve ser protegido "contra um presidente que provoca viol�ncia para subverter nossa democracia".

Os chamados "gerentes de impeachment", todos democratas, argumentaram no extenso documento de 77 p�ginas que Trump, falando na frente de uma multid�o de apoiadores em Washington em 6 de janeiro, os levou a um "frenesi" pouco antes de marcharem. o edif�cio do Capit�lio.

O golpe subsequente deixou cinco mortos e amea�ou a vida dos legisladores e do ent�o vice-presidente Mike Pence.

"Em uma trai��o dolorosa ao seu juramento, o presidente Trump incitou uma multid�o violenta a atacar o Capit�lio dos Estados Unidos durante a Sess�o Conjunta, impedindo assim a confirma��o do Congresso de Joseph R. Biden Jr. como o vencedor da elei��o presidencial", afirmam os representantes, liderados pelo congressista Jamie Raskin.

"Se provocar um motim insurrecional contra uma sess�o conjunta do Congresso depois de perder uma elei��o n�o � um crime imput�vel, � dif�cil imaginar o que seria", afirma o documento.

"O fracasso na condena��o encorajaria futuros l�deres a tentarem reter o poder por todos os meios - e sugeriria que n�o h� linha que um presidente n�o possa cruzar", alegaram, acrescentando que o povo americano deve ser protegido "contra um presidente que provoca viol�ncia para subverter nossa democracia".

Trump foi indiciado pela C�mara dos Representantes em 13 de janeiro pela segunda vez em um processo de impeachment, ap�s ser absolvido de outro em fevereiro de 2020.

Mas o mandato de Trump terminou em 20 de janeiro, antes do in�cio do julgamento no Senado, levando os legisladores republicanos a argumentarem que � inconstitucional o impeachment de um presidente depois que ele deixou o cargo.

� um argumento que se espera que os advogados de Trump apresentem em sua defesa, mas os democratas j� rejeitaram categoricamente esse racioc�nio.

"N�o h� 'exce��o de janeiro' para impeachment ou qualquer outra disposi��o da Constitui��o", escreveram eles em refer�ncia � data fixada para o fim do mandato presidencial, acrescentando que um presidente deve responder por sua conduta "desde seu primeiro dia em escrit�rio at� o fim".

O relat�rio dos legisladores democratas aponta para v�rios v�deos, que devem ser usados como evid�ncia no julgamento, que eles dizem mostrar Trump incitando a multid�o a cometer viol�ncia e manifestantes gritando "Enforquem Mike Pence!" e procurando a presidente da C�mara dos Deputados, Nancy Pelosi.

Desde a elei��o de 3 de novembro, e por muitas semanas depois, Trump alegou que sua reelei��o foi roubada dele por meio de fraude maci�a. Dezenas de tribunais em v�rios estados consideraram o argumento infundado.

Mas os administradores do impeachment enfatizaram que a insist�ncia constante de Trump em acusa��es n�o comprovadas de uma elei��o fraudulenta levou seus partid�rios a apoiar os esfor�os para anular a vit�ria de Biden.

Quando esses esfor�os falharam, escreveram os democratas, Trump "convocou uma multid�o a Washington, os exortou ao frenesi e os apontou como um canh�o carregado pela Avenida Pensilv�nia" na dire��o do Capit�lio.


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