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Estado de Minas PORTO PR�NCIPE

Justi�a do Haiti diz que mandato terminou, mas presidente contesta

Jovenel Mo�se quer ficar mais um ano no posto; ele foi �s redes sociais garantir a perman�ncia


07/02/2021 11:16 - atualizado 07/02/2021 12:35

Jovenel Moïse não aceita decisão judicial que pôs fim ao seu mandato no Haiti(foto: PIERRE MICHEL JEAN/AFP)
Jovenel Mo�se n�o aceita decis�o judicial que p�s fim ao seu mandato no Haiti (foto: PIERRE MICHEL JEAN/AFP)
O Conselho Superior Judicial do Haiti determinou o fim do mandato do presidente Jovenel Mo�se, que afirma, no entanto, que permanecer� mais um ano no poder.

O Conselho se declara "extremamente preocupado com as graves amea�as resultantes da falta de um acordo pol�tico ante a expira��o do mandato constitucional do presidente" Jovenel Mo�se em 7 de fevereiro de 2021, afirma uma resolu��o divulgada neste domingo.

Mo�se, no entanto, n�o reconheceu a resolu��o e rebateu no Twitter os questionamentos a sua legitimidade, ao mesmo tempo que repetiu o desejo de reformar profundamente a vida pol�tica do pa�s.

"Minha administra��o recebeu do povo haitiano um mandato constitucional de 60 meses. Esgotamos 48 deles. Os pr�ximos 12 meses ser�o dedicados � reforma do setor energia, realiza��o do referendo e organiza��o das elei��es", tuitou Mo�se.

No contexto de grande incerteza pol�tica, as ruas da capital estavam desertas nas primeiras horas de domingo, mas sons de tiro foram ouvidos no centro de Porto Pr�ncipe.

No Haiti, o mandato presidencial dura cinco anos e come�a no dia 7 de fevereiro seguinte �s elei��es. Em 7 de fevereiro 1986 acabaram as tr�s d�cadas da ditadura dos Duvalier.

As elei��es de outubro de 2015 terminaram com a vit�ria Mo�se no primeiro turno, mas a vota��o foi anulada ap�s den�ncias de fraude.

Declarado vencedor na elei��o organizada um ano depois, Mo�se assumiu o cargo finalmente em 7 de fevereiro de 2017.

Ap�s a disputa eleitoral, os protestos da oposi��o para exigir sua ren�ncia aumentaram nas principais cidades do pa�s em 2018.

Nos �ltimos anos, a sociedade civil fez campanha contra a corrup��o e a inseguran�a, com a prolifera��o de gangues em todo o pa�s.


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