
A vacina que o Reino Unido foi o primeiro a administrar maci�amente em dezembro, j� foi aprovada por outras na��es e pela Uni�o Europeia (UE).
Mas, devido � falta de dados sobre sua efic�cia na popula��o de idade mais avan�ada, alguns governos decidiram recomendar seu uso para pessoas com menos de 65 anos ou inclusive menos de 55, como na Espanha.
No domingo, a �frica do Sul suspendeu o in�cio do seu programa de imuniza��o, que deveria come�ar nestes dias com um milh�o de doses da depois que um estudo revelou sua efic�cia "limitada" contra a variante local do v�rus.
Segundo os primeiros resultados do estudo, esta vacina � apenas 22% eficaz em casos leves da doen�a causada pela variante sul-africana. Por enquanto, n�o h� nenhum resultado sobre os casos graves.
"� cedo demais para rejeitar esta vacina", que � "uma parte importante da resposta mundial � pandemia atual", avaliou Richard Hatchett, um dos respons�veis pelo mecanismo Covax para garantir uma distribui��o justa das ferramentas de combate � COVID-19.
"� absolutamente crucial utilizar as ferramentas de que dispomos t�o eficazmente quanto seja poss�vel", acrescentou em coletiva de imprensa na sede da OMS em Genebra.
2,31 milh�es de mortos
"Acreditamos que nossa vacina proteger� apesar de tudo contra as formas graves da doen�a", afirmou um porta-voz da AstraZeneca.
Com uma efic�cia m�dia de 70%, o imunizante � menos convincente do que os da ou da Moderna, cujos n�veis de efic�cia superam os 90%.
Mas esta vacina � mais barata e mais f�cil de armazenar porque n�o precisa ser mantida a temperaturas muito baixas. Isto a torna mais adequada para campanhas de imuniza��o em massa.
A pandemia deixou mais de 2,31 milh�es de mortos no mundo desde que o escrit�rio da OMS na China notificou o aparecimento da doen�a no fim de dezembro de 2019, segundo um balan�o realizado pela AFP at� esta segunda-feira. Mais de 106 milh�es de casos foram diagnosticados.
Na ter�a, a equipe de especialistas da OMS que investiga na China a origem do v�rus dar� uma coletiva de imprensa.
Impacto econ�mico
As marcas da crise sanit�ria ser�o sentidas durante anos. Foi o que voltou a constatar o FMI, destacando que o recrudescimento da pandemia na Am�rica Latina amea�a "frustrar uma recupera��o que j� � desigual" e que a economia regional voltar� a n�veis pr�vios � crise sanit�ria apenas em 2023.
Alejandro Werner, diretor para as Am�ricas do FMI, e outros dois economistas advertiram em uma postagem no blog da entidade que "a plena recupera��o ainda est� muito distante", apesar de uma melhora nas estimativas em rela��o a progn�sticos anteriores.
"O produto (interno bruto) da regi�o voltar� aos n�veis pr�vios � pandemia apenas em 2023, e o PIB per capita o far� em 2025, isto �, mais tarde do que em outras regi�es do mundo", informaram os especialistas.
A regi�o registrou 618.901 mortos e 19.575.623 cont�gios de COVID-19, um impacto que, segundo o FMI, levou 17 milh�es de pessoas � situa��o de pobreza.
Ao menos 298 m�dicos e 125 enfermeiros morreram no Peru com a COVID-19, entre os mais de 20.000 profissionais de sa�de que contra�ram a doen�a, enquanto a Argentina descobriu em seu territ�rio a circula��o de duas variantes da COVID-19 levadas por pessoas que viajaram ao Brasil, anunciou nesta segunda-feira o ministro da Sa�de.
Quem j� conseguiu superar a doen�a foi o presidente mexicano, Andr�s Manuel L�pez Obrador, que retomou nesta segunda suas atividades oficiais, ap�s ter sido diagnosticado com o novo coronav�rus em 24 de janeiro.
Criticado por relativizar a efic�cia da m�scara, o presidente foi consultado se agora usaria a pe�a, ao que respondeu: "N�o, n�o. Al�m disso, de acordo com o que dizem os m�dicos, j� n�o transmito".
Enquanto isso, nos Estados Unidos propaga-se rapidamente a variante identificada inicialmente no Reino Unido que amea�a aumentar os cont�gios enquanto sua preval�ncia j� dobra aproximadamente a cada dez dias, indicou uma nova pesquisa.
Neste domingo, o deputado republicano Ron Wright, de 67 anos, faleceu por COVID-19, tornando-se o primeiro congressista a perder a vida com o coronav�rus no pa�s mais afetado pela pandemia em termos absolutos.
Volta �s aulas
Alguns pa�ses, no entanto, come�am a vislumbrar a luz no fim do t�nel.
Israel, que j� vacinou mais de 40% da sua popula��o, come�ou no domingo a sair do terceiro 'lockdown'. Pela manh�, o com�rcio n�o essencial abriu em Jerusal�m, como o sal�o de beleza de Eli Aroas.
"Informei os meus clientes que est�vamos voltando ao trabalho (...) Chegar�o em breve e esperamos que seja o fim desta hist�ria", disse, feliz, este barbeiro de 58 anos.
A �ustria tamb�m abrandou suas restri��es nesta segunda e abriu escolas, museus e lojas; assim como Quebec, no Canad�, que fez o mesmo com museus e com�rcios n�o essenciais.
Na Holanda e na Dinamarca, os estudantes das escolas de ensino fundamental tamb�m puderam voltar �s aulas, assim como na Costa Rica, onde em meio ao entusiasmo dos alunos e os temores dos pais, milhares de estudantes das escolas p�blicas voltaram nesta segunda-feira �s aulas parcialmente presenciais, depois de quase um ano de aulas remotas por causa da pandemia.