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Estado de Minas AUCKLAND

Reino Unido blinda fronteiras e Nova Zel�ndia confina Auckland


15/02/2021 11:21

Os dois milh�es de habitantes de Auckland, a cidade mais populosa da Nova Zel�ndia, v�o ficar confinados por tr�s dias a partir desta segunda-feira (15) para lutar contra um surto da pandemia de covid-19, enquanto o Reino Unido lan�ou a quarentena obrigat�ria em hotel para os viajantes de pa�ses considerados de risco.

A primeira-ministra da Nova Zel�ndia, Jacinda Ardern, ordenou essa medida dr�stica depois que um primeiro surto de infec��o com a variante brit�nica do coronav�rus foi descoberto em dois dos tr�s casos detectados em uma fam�lia da cidade.

Escolas e com�rcios n�o essenciais foram fechados na manh� desta segunda-feira e os residentes est�o proibidos de deixar Auckland, a menos que haja um motivo convincente.

- Medidas "r�pidas e contundentes" -

O minist�rio da Sa�de disse que as investiga��es estabeleceram que dois dos tr�s pacientes sofriam da variante do coronav�rus que apareceu no Reino Unido. Os resultados dos testes da terceira pessoa ainda n�o s�o conhecidos.

"Estes resultados refor�am a decis�o de tomar medidas r�pidas e contundentes em torno dos �ltimos casos para detectar e erradicar a possibilidade de qualquer outra transmiss�o", disse o minist�rio.

As autoridades ainda n�o sabem como essa variante chegou ao arquip�lago, que parecia ter erradicado quase completamente o v�rus.

As ruas de Auckland estavam desertas nesta segunda. No entanto, os centros de testes estavam superlotados e os motoristas faziam filas nos postos de controle da pol�cia para tentar sair da cidade.

Enquanto isso, a Inglaterra introduziu nesta segunda-feira a quarentena obrigat�ria em hot�is para os viajantes de pa�ses classificados como de risco, uma medida que visa impedir a importa��o de variantes do coronav�rus.

Diante da epidemia, que j� causou mais de 117.000 mortes no Reino Unido, o governo Boris Johnson quer preservar o benef�cio da campanha massiva que permitiu que mais de 15 milh�es de pessoas fossem vacinadas.

- 1.400 d�lares de multa -

A partir de hoje, os viajantes que chegarem � Inglaterra provenientes desses pa�ses ser�o confinados em um hotel e colocados sob vigil�ncia por dez dias.

Os residentes brit�nicos e irlandeses tamb�m dever�o seguir uma quarentena de dez dias, mas poder�o faz�-lo em casa.

"N�o ser� f�cil para eles ficarem trancados em um quarto por 10 dias, sem ir a lugar nenhum", disse Charlie Islam-Harry, diretora do Hotel St Giles, explicando que a equipe garantir� o bem-estar desses novos tipos de h�spedes.

O custo da estadia, a cargo do viajante, � de 1.750 libras (quase 2.000 euros, cerca de 2.400 d�lares), incluindo os testes.

Al�m de terem um teste negativo nas 72 horas ap�s a partida, dever�o ser submetidos a um exame no segundo e no oitavo dias ap�s a quarentena.

Os infratores podem enfrentar multas que variam de 1.000 libras (cerca de US$ 1.400) por n�o ter um teste negativo na chegada a 10.000 libras (quase US$ 14.000) para aqueles que tentarem escapar da quarentena no hotel.

"Tudo parece estar correndo bem esta manh�", declarou o ministro da Sa�de, Matt Hancock, � Times Radio.

Na Alemanha, a decis�o do governo de fechar parcialmente suas fronteiras com a Rep�blica Tcheca e o Tirol austr�aco continua a provocar tens�es.

Berlim havia sugerido que poderia fazer o mesmo com a Fran�a nos pr�ximos dias, devido � situa��o de sa�de no departamento franc�s de Mosela, onde se observa uma progress�o da variante sul-africana.

Na Am�rica Latina, o governo do Peru enfrenta um esc�ndalo com a ren�ncia de ministros que foram vacinados discretamente antes dos casos priorit�rios.

Ap�s a ren�ncia na sexta-feira da ministra da Sa�de, Pilar Mazzetti, no domingo foi a vez da chanceler, Elizabeth Astete, que deixou o cargo reconhecendo que havia sido vacinada contra a covid-19 em janeiro.

Sua ren�ncia foi imediatamente aceita pelo presidente interino Francisco Sagasti, que disse estar "indignado e furioso com esta situa��o que p�e em risco os esfor�os de muitos peruanos".

Na �frica, o Zimb�bue, um pa�s com economia e sistema de sa�de decadentes, recebeu um primeiro lote de 200 mil vacinas anticovid doadas pelo fabricante chin�s Sinopharm.

Por sua vez, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) deve discutir hoje a possibilidade de conceder � vacina Oxford-AstraZeneca a valida��o de emerg�ncia necess�ria para distribui��o em pa�ses pobres que carecem de vacinas.


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