Fran�a quer "decapitar" grupos ligados � Al-Qaeda no Sahel

A Fran�a multiplicar� seus esfor�os para ajudar a "decapitar" os grupos extremistas pr�ximos � Al-Qaeda que operam no Sahel, declarou nesta ter�a-feira (16) o presidente franc�s Emmanuel Macron aos l�deres da regi�o africana.

Em uma c�pula entre Paris e cinco pa�ses da regi�o, Macron tamb�m exortou os Estados do chamado G5 Sahel - Burkina Faso, Chade, Mali, Maurit�nia e N�ger - a expandir sua pr�pria luta contra o terrorismo e trabalhar na restaura��o do controle do governo nas �reas onde os jihadistas operam.

"Estamos envolvendo novamente nossas for�as para decapitar suas for�as", disse Macron durante a c�pula de dois dias na capital chadiana de N'Djamena para fazer um balan�o da luta contra o terrorismo isl�mico na regi�o.

Macron afirmou ainda que n�o prev� uma redu��o "imediata" dos 5.100 soldados franceses atualmente estacionados na regi�o como parte de sua opera��o Barkhane, depois que as baixas francesas em ataques jihadistas levaram a pedidos para revisar o custo e a utilidade da opera��o.

"Mudan�as significativas provavelmente ser�o feitas em nossa mobiliza��o militar no Sahel quando chegar a hora, mas n�o ser�o feitas imediatamente", garantiu o presidente franc�s.

Macron tamb�m ressaltou que os esfor�os se concentrar�o na luta contra o Grupo de Apoio ao Isl� e aos Mu�ulmanos (GSIM) e, em particular, contra um de seus principais grupos armados, Katiba Macina.

O objetivo � "avan�ar com maior for�a contra o terrorismo", ao mesmo tempo em que se consegue uma "sacudida pol�tica" para impor a presen�a do Estado e garantir o apoio interno aos esfor�os de contra-insurg�ncia.

"Conseguimos obter alguns sucessos reais na zona da tr�plice fronteira" entre o N�ger, Mali e Burkina Faso, acrescentou Macron.

"O principal grupo na mira, o GSIM perdeu seu dom�nio e sofreu in�meras perdas".

Esta c�pula de dois dias acontece um ano ap�s a de Pau (sudoeste da Fran�a) que resultou num refor�o militar na zona dita "tr�s fronteiras" e no envio de mais 600 soldados franceses, passando de 4.500 para 5.100.

Mais de oito anos ap�s o in�cio de uma crise de seguran�a no norte do Mali, dificilmente se passa um dia nos tr�s principais pa�ses afetados sem um ataque.

Os civis s�o as principais v�timas do conflito, que j� deslocou dois milh�es de pessoas.