Convocada pelo primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, a sess�o ser� realizada por videoconfer�ncia e acontece poucos dias depois de os Estados Unidos do governo Joe Biden terem voltado, formalmente, ao Acordo de Paris sobre o Clima.
Johnson, cujo pa�s agora det�m a presid�ncia rotativa do Conselho de Seguran�a, falar� no f�rum, assim como o respons�vel americano pelo Clima, John Kerry; o presidente franc�s, Emmanuel Macron; o ministro chin�s das Rela��es Exteriores; Wang Yi; e primeiros-ministros de Irlanda, Vietn�, Noruega e outros pa�ses, disseram fontes diplom�ticas.
A reuni�o servir� como um teste para as rela��es entre Estados Unidos e China, comentou um embaixador da ONU que pediu para n�o ser identificado, referindo-se a uma das poucas quest�es em que as duas grandes pot�ncias poder�o estar de acordo.
"Vamos observar como os chineses se posicionam em rela��o aos americanos", disse esta fonte consultada pela AFP.
"Antes, sabia-se de antem�o que os russos e os chineses diriam imediatamente que (a mudan�a clim�tica) 'n�o tem nada a ver' com os assuntos do Conselho", afirmou.
Hoje, por�m, "os chineses s�o mais propensos a estarem ligeiramente abertos a essa discuss�o", o que "deixa os russos bastante sozinhos".
Moscou n�o v� a mudan�a clim�tica como um tema global que deva ser abordado pelo Conselho de Seguran�a e prefere tratar dessas quest�es caso a caso, disseram diplomatas � AFP.
A reuni�o de ter�a-feira "se concentrar� nos aspectos de seguran�a da mudan�a clim�tica", apontou um outro embaixador, tamb�m sob a condi��o de anonimato.
Alguns membros n�o permanentes do Conselho, como Qu�nia e N�ger, expressaram claramente suas preocupa��es com o impacto das mudan�as clim�ticas na seguran�a nacional.
Outros n�o querem "transformar o Conselho de Seguran�a em outro �rg�o que se ocupa apenas de quest�es mais amplas em torno de finan�as, adapta��o, mitiga��o e negocia��es", explicou o segundo embaixador.
"Tanto China quanto R�ssia, mas n�o apenas eles, s�o reagentes a que o Conselho de Seguran�a discuta sobre a mudan�a clim�tica e suas implica��es", disse um terceiro embaixador, que descartou a possibilidade de que o organismo da ONU adote uma declara��o conjunta neste momento.
"China e R�ssia acham que n�o tem a ver com paz e seguran�a", apontou o embaixador. "E n�o querem que o Conselho de Seguran�a tome decis�es sobre op��es econ�micas", completou.
Temas como "desertifica��o, movimenta��o populacional e competi��o pelo acesso a recursos" est�o ligadas ao aquecimento global e, portanto, t�m a ver com seguran�a, defendeu outro diplomata.
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