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Estado de Minas WASHINGTON

EUA supera o meio milh�o de mortos pela covid, enquanto vacina��o acelera no mundo


22/02/2021 21:37 - atualizado 22/02/2021 21:43

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou nesta segunda-feira (22) que colocassem as bandeiras a meio mastro em um momento em que o pa�s ultrapassou a cifra de 500 mil mortes por covid-19, apesar do avan�o da vacina��o no pa�s e no mundo gerar otimismo.

"Eu sei como �", disse Biden sobre as muitas trag�dias que superou em sua vida, em uma mensagem solene pedindo aos americanos que permane�am vigilantes, respeitem o distanciamento social, o uso de m�scara e que se vacinem.

"Pe�o aos americanos que lembrem de todos que perdemos e que ficaram para tr�s", disse o presidente.

Ap�s o breve discurso, Biden participou de uma cerim�nia no gramado da Casa Branca, onde velas foram acesas em homenagem aos mortos.

Ao lado da esposa Jill, da vice-presidente Kamala Harris e seu marido Doug Emhoff, Biden respeitou um minuto de sil�ncio e, antes de voltar a entrar na Casa Branca, se benzeu.

Minutos antes, marcando o p�r do sol, as bandeiras de todos os pr�dios federais, incluindo as embaixadas, foram colocadas a meio mastro.

- Sinais de progresso -

Ao contr�rio de seu antecessor, o republicano Donald Trump, que muitas vezes procurou minimizar a doen�a, Biden fez do combate � pandemia sua prioridade. O presidente alertou que o n�mero de v�timas nos Estados Unidos pode ultrapassar 600.000.

Apesar das dram�ticas perdas, a tend�ncia no pa�s - que anunciou sua primeira morte em fevereiro do ano passado - � de forte queda.

Rochelle Walensky, diretora dos Centros de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC), a ag�ncia federal de supervis�o de sa�de p�blica, informou que as mortes nos Estados Unidos est�o em seu n�vel mais baixo desde dezembro, com uma queda de 39% na m�dia dos �ltimos sete dias de novos casos di�rios.

Tamb�m houve boas not�cias de um estudo da Universidade de Edimburgo que descobriu que as vacinas da Pfizer e AstraZeneca levaram a uma "diminui��o substancial" nas admiss�es por covid-19 em hospitais escoceses.

- M�scaras at� 2022 -

No mundo, o n�mero de mortos se aproxima dos 2,5 milh�es. Os pa�ses com mais mortos depois dos Estados Unidos s�o o Brasil, M�xico, �ndia e Reino Unido.

O primeiro-ministro Boris Johnson revelou nesta segunda-feira um plano "prudente" e "progressivo" para retirar a Inglaterra do confinamento imposto no in�cio de janeiro, ap�s uma explos�o de casos ligados � variante brit�nica do coronav�rus.

O retorno dos alunos �s escolas est� previsto para 8 de mar�o e as vendas no varejo n�o essenciais a partir de 12 de abril. Em 17 de maio ser� poss�vel assistir a jogos esportivos e demais restri��es de distanciamento social devem ser retiradas em 21 de junho.

Na Alemanha, apesar dos temores de uma terceira onda relacionada � variante brit�nica, as escolas reabriram ap�s um fechamento de dois meses.

Ainda assim, � improv�vel que haja uma data final clara para os riscos de cont�gio de um v�rus facilmente transmiss�vel.

O principal conselheiro de sa�de de Biden, Anthony Fauci, lembrou que os americanos podem ter que usar m�scaras at� 2022.

- Reprimir "vozes dissonantes" -

A �ndia, o segundo pa�s mais afetado do mundo em termos de infec��es, ultrapassou um limiar desolador ao registrar seus 11 milh�es de casos.

Novas restri��es �s reuni�es entraram em vigor no estado ocidental de Maharashtra, lar da capital financeira do pa�s, Mumbai, que registrou quase 52.000 mortes desde o in�cio da pandemia.

O Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas, pediu aos pa�ses que aguardam fornecimento que sejam "pacientes", depois que o governo pediu prioridade � demanda interna.

Na capital, Nova D�lhi, a vendedora de vegetais Radhekrishna Negi refletiu o sentimento de toda a humanidade quando disse � AFP: "estou farta do coronav�rus."

O secret�rio-geral da ONU, Ant�nio Guterres, lamentou nesta segunda-feira que a pandemia esteja sendo utilizada por alguns pa�ses, que ele n�o mencionou, para calar "vozes contr�rias" e silenciar a m�dia.

- Cr�ticas da OMS -

Nos Estados Unidos, mais de 63,1 milh�es de pessoas j� receberam as vacinas autorizadas at� agora (Pfizer/ BioNTech e Moderna), das quais 18,8 milh�es j� receberam as duas doses exigidas, segundo dados do CDC, centro federal de vigil�ncia de sa�de p�blica.

Os Estados Unidos podem ter uma terceira vacina licenciada at� o final da semana, a da Johnson & Johnson, sobre a qual um comit� deve emitir um parecer consultivo na sexta-feira.

Na Am�rica Latina, a segunda regi�o do mundo mais atingida pela pandemia depois da Europa, o Paraguai lan�ou seu plano de imuniza��o com a vacina russa Sputnik V.

"Hoje � um dia hist�rico", disse o ministro da Sa�de, Julio Mazzoleni, que aplicou a primeira dose na enfermeira Mirian Arr�a em um hospital nos arredores de Assun��o.

Na Faixa de Gaza, territ�rio controlado pelo Hamas desde 2007 e bloqueado por Israel, as vacina��es come�aram ap�s o embarque de cerca de 20 mil doses da Sputnik V dos Emirados �rabes Unidos e da Autoridade Palestina na Cisjord�nia.

A Austr�lia tamb�m iniciou a vacina��o em meio ao ceticismo de muitos.

Cerca de 208,2 milh�es de doses j� foram aplicadas no mundo, segundo dados oficiais compilados pelo projeto Our World in Figures, da Universidade de Oxford.

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) criticou, por sua vez, os pa�ses ricos por acumularem vacinas contra a covid, impedindo que os imunizantes cheguem �s na��es mais pobres.

Pa�ses como os Estados Unidos contribu�ram com dinheiro de compras para abastecer os pa�ses mais desfavorecidos, mas a OMS informou que os fundos s�o in�teis se as vacinas n�o estiverem dispon�veis.

"Ter o dinheiro n�o significa nada se voc� n�o puder us�-lo para comprar vacinas", ressaltou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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