O banco informou em um comunicado que "deixar� de oferecer servi�os financeiros a clientes de gera��o de energia el�trica cuja renda dependa em mais de 10% do carv�o t�rmico".
O carv�o t�rmico � utilizado para gerar eletricidade, ao contr�rio do carv�o metal�rgico, que � usado para fabricar a�o.
O Santander prometeu igualmente eliminar "sua exposi��o � minera��o de carv�o t�rmico em todo o mundo".
A exposi��o do Santander ao carv�o, principalmente em forma de empr�stimos, alcan�a cerca de 15 bilh�es de euros (18,24 bilh�es de d�lares) para a produ��o de eletricidade, segundo uma fonte financeira familiarizada com o tema.
O banco anunciou tamb�m sua inten��o mais global de alcan�ar zero emiss�es l�quidas em 2050 "para apoiar os objetivos do Acordo de Paris sobre as mudan�as clim�ticas".
Este objetivo envolve tanto a atividade interna do grupo, neutra "em carbono desde 2020", como para "todas as emiss�es de seus clientes derivadas de qualquer um dos servi�os de financiamento, assessoria ou investimento oferecidos pelo Santander".
A entidade afirmou que publicar� at� setembro de 2022 suas metas de descarboniza��o para outros setores, como petr�leo e g�s, transportes e siderurgia.
A ONG brit�nica ShareAction, que promove as finan�as respons�veis, avaliou em um relat�rio em 2020 que o setor banc�rio europeu n�o fazia o suficiente contra a crise clim�tica.
Blackrock, o primeiro fundo de investimentos do mundo, anunciou no ano passado que o combate �s mudan�as clim�ticas se tornou uma prioridade para seus investidores.
O fundo se comprometeu a n�o investir em empresas que obtenham mais de 25% de sua renda da produ��o de carv�o t�rmico.
MADRI