Em um post publicado nesta quarta, Lindsey Boylan, uma ex-assessora econ�mica do governador, de 36 anos, acusou Cuomo, de 63, de t�-la assediado sexualmente enquanto trabalhava em sua gest�o, entre 2015 e 2018.
Atual candidata � presid�ncia do distrito de Manhattan, Boylan afirma que Cuomo a beijou na boca � for�a, sugeriu um jogo de "strip poker" e fez v�rios esfor�os para "tocar suas costas, bra�os e pernas".
"O governador criou uma cultura dentro de seu governo em que o ass�dio e a intimida��o eram t�o frequentes que n�o apenas eram tolerados, como esperados", escreveu em um blog.
"Precisamos de uma investiga��o completa e independente, essas s�o acusa��es s�rias", declarou o prefeito democrata de NY, que tem rela��es dif�ceis com Cuomo, tamb�m democrata e cuja sede de governo fica em Albany, na capital do estado.
"Devemos conhecer a verdade, a verdade estabelecida por um investigador ou uma entidade de investiga��o (...) que n�o sinta que n�o tem autoriza��o para buscar a verdade", acrescentou De Blasio.
O governador n�o fez coment�rios ap�s a publica��o do texto de Boylan. Quando ela fez suas acusa��es pela primeira vez, em dezembro, Cuomo alegou que eram falsas.
A retomada dessas den�ncias chega em um momento ruim para Cuomo, cujo mandato termina em 2022: se no come�o da pandemia desfrutava de alta popularidade, agora recebe cr�ticas de todos os lados.
Entre outras coisas, afirma-se que ele minimizou o n�mero de mortos pelo coronav�rus em lares de idosos no estado de NY, que tem cerca de 20 milh�es de habitantes. Uma investiga��o federal preliminar foi aberta.
O parlamentar Ron Kim, por sua vez, o acusa de ter amea�ado "destru�-lo" por criticar sua administra��o das casas de repouso.
NOVA YORK