As grandes perdas contrastam com o lucro de 1,7 bilh�o de euros (quase 2 bilh�es de d�lares) em 2019, indicou o IAG, ao explicar que o desempenho refletiu "o grave impacto que a covid-19 teve em nosso neg�cio".
As perdas incluem gastos excepcionais vinculados a "posi��es de cobertura de pre�os do petr�leo e taxas cambiais" que n�o foram os esperados no ano passado, levando em considera��o a queda inesperada do combust�vel, a retirada da frota de velhas aeronaves e gastos de reestrutura��o, afirma um comunicado.
Com as restri��es de voos dom�sticos e internacionais, o IAG teve que reduzir no ano passado sua capacidade de passageiros em 33% na compara��o com 2019. A empresa prev� uma capacidade de apenas 20% no primeiro trimestre de 2021, sempre em compara��o com 2019.
"Adotamos medidas para preservar nossa liquidez e reduzir nossos custos", afirmou o diretor geral do grupo, Luis Gallego.
O IAG anunciou cortes no quadro de funcion�rios no ano passado para reduzir custos, apesar do sistema de desemprego t�cnico do governo que compensa os sal�rios em at� 80%, at� 2.500 libras esterlinas.
"As medidas de reestrutura��o foram traduzidas no corte de 10.000 postos de trabalho na British Airways - 25% dos funcion�rios - e 500 na Aer Lingus, que em sua maioria deixaram o grupo at� dezembro", afirma o grupo em um comunicado.
Tamb�m nesta sexta-feira, a companhia a�rea de baixo custo Norwegian Air Shuttle informou que registrou preju�zo de EUR 2,2 bilh�es (US$ 2,65 bilh�es) devido � pandemia covid-19 e uma forte deprecia��o de ativos.
A Norwegian Air, atualmente sob a prote��o das leis de fal�ncia irlandesa e norueguesa, era a terceira companhia de baixo custo europeia antes da crise provocada pela pandemia.
De uma frota "pr�-covid" de 140 avi�es, apenas seis aeronaves continuaram voando nos �ltimos meses. A empresa reduziu o quadro de funcion�rio de mais de 10.000 para 600 pessoas.
LONDRES