"Meu pai faleceu ontem � noite por volta das 22h00, cercado por seus familiares, com sua esposa e filha ao seu lado", afirmou sua filha, Vickee Jordan Adams, em um comunicado.
Jordan, um prestigiado advogado, presidiu a National Urban League, uma grande organiza��o que defende os direitos dos afro-americanos, entre 1971 e 1981.
Em 1980, um supremacista branco tentou assassin�-lo ferindo-o gravemente.
"Dos direitos civis ao mundo dos neg�cios, Jordan exibiu as maiores qualidades de um l�der e abriu um caminho que n�o existia antes para os afro-americanos", disse Jaime Harrison, presidente do Comit� Nacional Democrata.
Nancy Pelosi, a presidente democrata da C�mara de Representantes, lamentou a morte de um "gigante do movimento pelos direitos civis".
Jordan nasceu em 1935 em Atlanta, na Ge�rgia, e cresceu naquele estado do sul, onde havia r�gida segrega��o racial na �poca.
Formado em direito pela Howard University, fundada em Washington para acolher estudantes afro-americanos, Jordan interveio em v�rios casos para defender o direito de voto dos cidad�os negros e acabar com a segrega��o.
Jordan, que durante um tempo foi um conselheiro oculto de v�rias personalidades importantes, teve que abrir m�o de sua discri��o durante o julgamento de impeachment contra seu amigo, o presidente Bill Clinton, que come�ou no final de 1998.
Teve que se defender das acusa��es segundo as quais ele teria usado seus contatos para encontrar um emprego para Monica Lewinsky em 1998, ao fim da rela��o da ex-estagi�ria da Casa Branca com o presidente, em troca de seu sil�ncio.
Jordan negou ter sugerido � jovem que mentisse, mas reconheceu que a ajudou a encontrar um emprego no setor privado antes de o esc�ndalo estourar.
O Senado absolveu Clinton em fevereiro de 1999.
WASHINGTON