"Blinken falou hoje com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaid�. Ele destacou a import�ncia do retorno � democracia na Venezuela por meio de elei��es livres e justas", diz um comunicado do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em refer�ncia � conversa por videoconfer�ncia.
O secret�rio de Estado do governo de Joe Biden pediu "esfor�os para trabalhar com aliados com ideias semelhantes", como a Uni�o Europeia (UE), a Organiza��o dos Estados Americanos (OEA) e iniciativas como o Grupo de Lima para "aumentar a press�o multilateral" por "uma transi��o democr�tica e pac�fica " na Venezuela, acrescenta o documento.
Maduro, cuja reelei��o em 2018 � questionada pela Casa Branca e classificada como fraudulenta, chamou Biden para "um novo caminho" nas rela��es entre Caracas e Washington ap�s o mandato do ex-presidente Donald Trump, no qual duras san��es foram impostas contra a Venezuela e sua petroleira estatal PDVSA para tentar tirar o governante chavista do poder.
Diante da crise pol�tica e econ�mica na Venezuela, que levou mais de cinco milh�es de pessoas a fugir do pa�s, Blinken ofereceu a Guaid� "o apoio cont�nuo dos Estados Unidos", segundo o comunicado.
Guaid�, segundo nota de seu gabinete, expressou a Blinken "compromisso" com os Estados Unidos e outros aliados de buscar solu��es pol�ticas e, ao mesmo tempo, aumentar "a ajuda humanit�ria significativa" aos venezuelanos.
"Eles concordaram em trabalhar com a comunidade internacional para conseguir elei��es presidenciais e parlamentares livres, justas e transparentes", acrescentou.
Em 19 de janeiro, antes de assumir o cargo de Secret�rio de Estado, Blinken descreveu Maduro como um "ditador brutal" e anunciou que concordava em continuar reconhecendo Guaid� como autoridade leg�tima da Venezuela.
Guaid� reivindicou em 2019 como chefe do Parlamento a presid�ncia interina da Venezuela, depois que a maioria da oposi��o que controlava a C�mara declarou Maduro um "usurpador", acusando-o de ter sido reeleito em uma fraude.
Em dezembro passado, em elei��es boicotadas pelos principais partidos da oposi��o, que as qualificaram de "farsa", o chavismo retomou o controle da Assembleia Nacional.
Os Estados Unidos, juntamente com a Uni�o Europeia e v�rios pa�ses latino-americanos, n�o reconhecem o Congresso resultante dessa elei��o.
WASHINGTON