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Estado de Minas GENEBRA

A resposta da OMS � pandemia: das cr�ticas ao Nobel?


11/03/2021 07:30

H� um ano, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) classificou a covid como pandemia. A gest�o da crise de sa�de por parte da institui��o foi rapidamente alvo de cr�ticas, mas depois conseguiu melhorar bastante sua imagem.

A seguir, um resumo geral das cr�ticas, e tamb�m dos elogios, que afetaram a ag�ncia de sa�de da ONU desde o surgimento do coronav�rus, no fim de dezembro de dezembro de 2019 na China.

- Muito lenta -

Desde o in�cio, a OMS foi acusada de m� gest�o da crise.

Alguns criticaram a organiza��o por sua lentid�o em reconhecer que a transmiss�o do v�rus entre humanos era poss�vel, mas as acusa��es mais duras foram provocadas pela demora em declarar o alerta de sa�de.

Foi apenas em 30 de janeiro de 2020 que a OMS declarou uma "emerg�ncia de sa�de p�blica de alcance internacional", depois que seus especialistas n�o alcan�aram um acordo em uma reuni�o de 22 de janeiro.

Al�m disso, a formula��o, embora indicasse o n�vel de alerta mais elevado poss�vel previsto pelos regulamentos internacionais de sa�de da OMS, era muito t�cnica para o p�blico em geral.

Em 11 de mar�o, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou a situa��o como "pandemia". O termo n�o existe na classifica��o da OMS para definir as etapas de uma epidemia, mas provocou uma verdadeira consci�ncia sobre os perigos do novo coronav�rus e levou o planeta ao confinamento.

- Sob influ�ncia chinesa -

A ag�ncia de sa�de da ONU foi acusada de alinhamento com as posi��es da China, suspeitas estimuladas principalmente pelo governo do ent�o presidente americano, Donald Trump, que chegou a acusar o pa�s de ocultar o surgimento do v�rus.

Tamb�m foi criticada por n�o enviar especialistas para a China com rapidez para investigar a origem do v�rus.

"� um fantoche da China", declarou Trump, que cortou os v�nculos entre os Estados Unidos e a OMS, privando a organiza��o de seu principal doador.

Apesar de o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter anunciado o retorno do pa�s ao �mbito da OMS e alterado o tom sobre a organiza��o, seu governo mant�m algumas cr�ticas do antecessor.

A nova administra��o n�o escondeu suas "preocupa��es" com os primeiros resultados da investiga��o da OMS sobre a origem do coronav�rus na China.

- Pouco reativa -

Muitos criticam a OMS por recomenda��es inadequadas, em especial sobre o uso das m�scaras.

Em 6 de abril, a OMS reafirmou que o uso coletivo das m�scaras s� era justificado se outras recomenda��es de sa�de fossem dif�ceis de implementar.

Apenas em 5 de junho a organiza��o recomendou o uso de m�scaras em �reas muito frequentadas, em regi�es muito afetadas pela covid-19.

Outros criticam a institui��o por n�o pedir o fechamento de fronteiras e a suspens�o do tr�fego a�reo para evitar a propaga��o global do v�rus.

- Campe� da comunica��o -

Embora no in�cio da crise, a OMS tenha sido criticada por sua lentid�o, alguns meses depois os esfor�os de comunica��o foram elogiados.

A estrat�gia se concentra no diretor-geral da organiza��o, o et�ope Tedros Adhanom Ghebreyesus, que fala publicamente quase todos os dias, repetindo recomenda��es e rebatendo as cr�ticas.

Muitos pa�ses apreciaram a iniciativa. Onipresente nas redes sociais, o diretor da OMS conseguiu o apoio de muitos l�deres e celebridades, que divulgam suas mensagens.

A OMS tamb�m reduziu as cr�ticas ao abrir uma investiga��o independente sobre a resposta global � pandemia, incluindo seu pr�prio trabalho, al�m de pedir uma reforma de seu sistema de alerta.

- Nobel da Paz? -

A OMS recebeu elogios de muitos pa�ses, sobretudo as na��es em desenvolvimento, por seu apoio na resposta � pandemia, na distribui��o de equipamentos de prote��o e testes.

Mas foi o sistema Covax, que combate a desigualdade das campanhas de vacina��o com o fornecimento de doses gratuitas, que voltou a posicionar a organiza��o no centro da crise, com uma fun��o humanit�ria.

O sistema � integrado pela OMS, a GAVI (Alian�a para a Vacina��o) e a CEPI (Coaliz�o para as Inova��es em Prepara��o para Epidemias). Gra�as a este mecanismo, as institui��es podem ser candidatas ao Pr�mio Nobel da Paz.


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