Biden deu seu aval oficial para o pacote de ajuda econ�mica -que chamou de "hist�rico"- em uma cerim�nia no Sal�o Oval da Casa Branca que contou com a presen�a da vice-presidente americana, Kamala Harris.
No 50� dia de seu mandato, o presidente far� seu primeiro discurso solene em hor�rio nobre, �s 20h locais (22h no hor�rio de Bras�lia), para relembrar dos "sacrif�cios" feitos pelos americanos durante a pandemia.
"Existem raz�es reais para ter esperan�a, eu prometo", afirmou, acrescentando que "vemos a luz no fim do t�nel".
No pronunciamento, Biden "detalhar� os pr�ximos passos que tomar� para controlar a pandemia, ser� sincero com os americanos sobre o que ainda � necess�rio para derrotar o v�rus e dar� uma vis�o de esperan�a sobre o que � poss�vel, se todos nos unirmos", disse um funcion�rio de alto escal�o que pediu para n�o ser identificado.
Apesar da oposi��o no bloco dos republicanos, que denunciam gastos excessivos, os democratas - que s�o maioria na C�mara de Representantes - adotaram ontem um plano de US$ 1,9 trilh�o, um valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da It�lia.
Celebrando "uma vit�ria hist�rica para os americanos", Biden anunciou sua inten��o de defender esse plano.
Na ter�a, deve ir para a Pensilv�nia, na primeira etapa de uma s�rie de deslocamentos.
- Mais de 530.000 mortes -
Seu discurso � na��o acontecer� exatamente um ano ap�s a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) declarar a pandemia da covid-19.
O v�rus j� causou mais de 530.000 mortes nos Estados Unidos, e a maior economia mundial se contraiu 3,5% no ano passado, seu pior desempenho desde a Segunda Guerra Mundial.
"H� exatamente um ano, disse que �amos passar por um momento muito dif�cil. Mas nunca poderia imaginar que este pa�s teria mais de meio milh�o de mortos" pela pandemia, disse � emissora ABC o imunologista Anthony Fauci, assessor do ent�o presidente Donald Trump e agora de Biden.
Gra�as ao sinal verde do Congresso, milh�es de americanos receber�o cheques de ajuda direta, em um montante global de cerca de US$ 400 bilh�es.
O plano tamb�m estende at� setembro benef�cios excepcionais de desemprego que expiraram em 14 de mar�o.
E reserva US$ 126 bilh�es para escolas, desde pr�-escolas a estabelecimentos do ensino m�dio, para apoiar sua reabertura apesar da pandemia, bem como US$ 350 bilh�es para estados e grupos locais.
Em meio a uma campanha de vacina��o a todo vapor, a Casa Branca anunciou que quer comprar mais 100 milh�es de doses da Johnson & Johnson, o que dobraria a quantidade ordenada pelos Estados Unidos a esta empresa farmac�utica.
O pa�s j� fez pedidos para receber at� o final de maio as doses necess�rias para vacinar todos os adultos americanos, gra�as a outras duas vacinas licenciadas - uma da e outra, da Moderna -, das quais o governo americano encomendou 300 milh�es de doses de cada uma.
O presidente insiste na necessidade de se preparar para eventuais contratempos.
"Precisamos de uma flexibilidade m�xima (...) Muitas coisas podem acontecer e temos de estar prontos", assegurou.
"Se tivermos uma sobra, vamos dividir com o resto do mundo", disse ele.
Em um v�deo intitulado "Depende de voc�", os ex-presidentes Jimmy Carter, George W. Bush, Bill Clinton e Barack Obama pediram nesta quinta-feira pela manh� que todos os americanos se vacinem.
Entre anedotas pessoais (Bush, por exemplo, sonha com um "est�dio lotado" para ver o Texas Rangers), os quatro estimularam seus compatriotas a deixar qualquer reserva de lado. A �nica aus�ncia nesta iniciativa, que re�ne todos os ex-presidentes vivos, � o republicano Donald Trump.
De seu clube Mar-a-Lago, na Fl�rida, seu antecessor republicano Donald Trump tentou se colocar, novamente, sob os holofotes na noite de quarta-feira.
"Espero que todos os americanos se lembrem, enquanto recebem a vacina contra a covid-19, que, se eu n�o tivesse sido presidente, n�o estariam recebendo essa magn�fica inje��o em cinco anos, no m�nimo", escreveu ele, em um breve comunicado.
"Espero que todo mundo se lembre", acrescentou Trump, que, apesar de sua derrota no final de seu primeiro mandato, n�o descarta voltar a se candidatar em 2024.
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