"Temos que garantir que haja reciprocidade e proporcionalidade. Se a situa��o n�o mudar, teremos de refletir sobre como fazer para que as exporta��es para pa�ses produtores de vacinas dependa de seu n�vel de abertura. (...) Todas as op��es est�o sobre a mesa", afirmou Von der Leyen, em Bruxelas.
"Todas as op��es est�o sobre a mesa", disse a respons�vel, que lembrou que a UE atravessa "a crise do s�culo. N�o quero descartar nada por enquanto".
"As rotas abertas v�o nos dois sentidos", ressaltou Von der Leyen.
A UE "exporta para muitos pa�ses produtores de vacinas. Este � ent�o um convite para que [os pa�ses produtores] se abram. Para que possamos ver exporta��es de retorno", insistiu.
Por isso, apontou Von der Leyen, a UE quer verificar "se as exporta��es para pa�ses que t�m taxas de vacina��o mais altas do que as nossas ainda s�o proporcionais".
"Estamos prontos para usar todas as ferramentas de que precisamos para conseguir isso e garantir que a Europa tenha seu quinh�o", acrescentou.
A Uni�o Europeia adotou um mecanismo de controle de exporta��o de vacinas em janeiro e, na semana passada, estendeu o prazo de aplica��o dessas regras para o final de junho.
Por meio do mecanismo, as empresas que assinaram contratos de pr�-venda de vacinas com a UE devem obter autoriza��o para exportar doses para fora do bloco.
As preocupa��es da UE centram principalmente no Reino Unido, onde est� sediado o laborat�rio AstraZeneca, empresa que � alvo de fortes cr�ticas da Comiss�o Europeia.
Assim, as declara��es de Von der Leyen podem ser interpretadas como uma mensagem direta �s autoridades brit�nicas.
Bruxelas acusou Londres de colocar um embargo de fato � exporta��o de vacinas, uma ideia que o primeiro-ministro brit�nico Boris Johnson negou enfaticamente.
Von der Leyen disse na quarta-feira que "ainda est� esperando" as doses compradas da AstraZeneca e que elas deveriam ser produzidas em "duas f�bricas no Reino Unido".
Em troca, diz a UE, cerca de 10 milh�es de doses de outros laborat�rios j� foram exportadas para o Reino Unido.
Uma fonte do governo brit�nico expressou na quarta-feira a confian�a de que as autoridades da UE manter�o seu compromisso de permitir que os laborat�rios entreguem as doses negociadas com Londres.
BRUXELAS