O chanceler paraguaio, Euclides Acevedo, pediu nesta quarta, 17, ajuda ao ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo, para obter vacinas que dariam f�lego ao presidente do pa�s, Mario Abdo Ben�tez, que enfrenta protestos contra o atraso no programa de imuniza��o no Paraguai. Acevedo, no entanto, saiu da reuni�o em Bras�lia apenas com a promessa do Itamaraty de que o Brasil dar� prioridade ao Paraguai quando come�ar a fabricar os imunizantes no Pa�s.
A falta de vacinas e o recrudescimento da pandemia desestabilizaram o governo de Ben�tez. Diplomatas brasileiros ouvidos pelo Estad�o falaram em boa vontade com o pa�s vizinho, mas disseram, reservadamente, que a situa��o de escassez interna de vacinas impede qualquer gesto como uma doa��o emergencial ao Paraguai, pelo menos no momento.
"Assim que estivermos prontos para come�ar a cooperar internacionalmente no provimento de vacinas, o Paraguai ser� nossa prioridade n�mero um", disse Ara�jo, mais uma vez sem dar prazos, nem fixar quantidades de doses que poderiam ser enviadas ao pa�s vizinho.
Coopera��o
A reuni�o entre os ministros terminou sem que o Brasil anunciasse uma doa��o efetiva de vacinas ao Paraguai. Do lado paraguaio, havia expectativa de receber alguma coisa, como j� havia pedido o governo de Ben�tez e como j� havia feito o presidente do Chile, Sebasti�n Pi�era, que doou 20 mil doses aos paraguaios no in�cio de mar�o.
Ontem, o chanceler paraguaio defendeu que haja coopera��o entre os dois pa�ses e pediu a troca de informa��es. "� conhecida a posi��o do Paraguai sobre a desigualdade na distribui��o das vacinas. Vamos encarar isso conjuntamente, para que esse direito universal alcance a todos n�s", afirmou Acevedo.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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