A lava n�o flu�a na regi�o desde o s�culo 13: uma pequena erup��o vulc�nica sem consequ�ncias imediatas continuava na manh� deste s�bado (20/03) a cerca de 40 quil�metros da capital islandesa, Reykjavik, produzindo fluxos de magma vermelho incandescente.
Ap�s intensa atividade s�smica por mais de tr�s semanas e um alerta de erup��o, um fluxo de lava finalmente jorrou sexta-feira � noite por volta das 20h45 de uma fissura no solo em Geldingadalur, perto da montanha Fagradalsfjall, iluminando a noite.
Novas imagens espetaculares feitas esta manh� de um helic�ptero da Guarda Costeira mostravam fluxos de lava e fumarolas de g�s azul no local da erup��o, em um pequeno vale na pen�nsula de Reykjanes, a sudoeste de Reykjavik e na ponta sudoeste da Isl�ndia.
"A erup��o � considerada pequena e a fissura eruptiva � estimada em cerca de 500 a 1.000 metros de comprimento. A lava ocupa menos de 1 km2 e h� pouca atividade eruptiva", segundo o �ltimo relat�rio do Instituto Meteorol�gico da Isl�ndia.
O sistema vulc�nico de Krysuvik est� localizado ao sul da montanha Fagradalsfjall, na pen�nsula de Reykjanes, sudoeste da Isl�ndia.
O Aeroporto Internacional de Keflavik e o pequeno porto de pesca de Grindavik ficam a apenas alguns quil�metros de dist�ncia, mas a �rea � desabitada e a erup��o n�o deve representar perigo.
Os islandeses foram chamados a n�o ir ao local e os moradores a manterem as janelas fechadas por precau��o, devido aos gases potencialmente perigosos para os humanos.
O tr�fego segue normal no aeroporto de Keflavik.
As erup��es vulc�nicas da regi�o s�o efusivas, ou seja, a maior parte da lava corre em dire��o ao solo, diferente das explos�es que lan�am nuvens de cinzas ao c�u.
Krysuvik est� inativo h� 900 anos, de acordo com a entidade meteorol�gica, e a �ltima erup��o na pen�nsula de Reykjanes ocorreu h� quase 800 anos, por volta de 1240.
A �rea est� sob maior vigil�ncia h� semanas, pois em 24 de fevereiro foi registrado um terremoto de magnitude 5,7 pr�ximo ao monte Keilir, nos arredores de Reykjavik.
Esse terremoto foi seguido por um n�mero incomum de tremores mais fracos: mais de 50 mil, a maior quantidade desde o in�cio dos registros digitais em 1991.
Desde ent�o, a atividade s�smica se deslocou v�rios quil�metros para o sudoeste, concentrando-se em torno da montanha Fagradalsfjall, onde foi detectado magma apenas um quil�metro abaixo da superf�cie da Terra nos �ltimos dias.
As emiss�es de gases de vulc�es, em especial di�xido de enxofre, podem ser elevadas nas proximidades do local de uma erup��o e representar um perigo para a sa�de, chegando at� a ser fatal. � dist�ncia, dependendo do vento, a polui��o pode exceder limites aceit�veis.
Localizada na cordilheira mesoatl�ntica, onde as placas tect�nicas da Eur�sia e da Am�rica do Norte divergem, a Isl�ndia � a maior e mais ativa regi�o vulc�nica da Europa, com 32 vulc�es ou sistemas vulc�nicos considerados ativos.
Com erup��o em m�dia a cada cinco anos, a mais recente ocorreu entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015 em uma �rea desabitada no centro do pa�s, no sistema vulc�nico de Bardarbunga.
Mas a mais famosa da era moderna � a do Eyjafjallaj�kull em 2010, no sul da ilha. Sua enorme nuvem de fuma�a havia causado a maior perturba��o a�rea em tempos de paz, paralisando os c�us europeus por quase um m�s.
Um cen�rio exclu�do desta vez.