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Estado de Minas INTERNACIONAL

EUA endurecem sua abordagem com R�ssia e China


20/03/2021 08:22

O governo de Joe Biden subiu o tom nesta semana com a China e com a R�ssia, em confrontos verbais com representantes dos dois pa�ses com os quais os EUA medem for�as. Ao mesmo tempo que tenta ressuscitar alian�as hist�ricas para se contrapor a advers�rios, uma estrat�gia diferente da do antecessor, Donald Trump, Biden busca imprimir logo na largada de sua pol�tica externa o prometido distanciamento de l�deres autorit�rios, como Vladimir Putin e Xi Jinping.

Na quarta-feira, 17, Biden disse em programa de TV acreditar que Putin � um assassino e afirmou que a R�ssia pagar� caro por tentar interferir nas elei��es americanas de 2020. A tentativa de influenciar a disputa eleitoral a favor de Trump, assim como aconteceu em 2016, consta em relat�rio do governo americano. A R�ssia nega. Na sexta-feira, 19, o Kremlin disse estar pronto para uma poss�vel nova guerra fria com os EUA. "N�s, � claro, esperamos o melhor, mas estamos prontos para o pior", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. Segundo ele, Putin quer manter rela��es com os americanos, mas n�o � poss�vel desconsiderar a fala de Biden.

Quando ainda era senador, Biden declarou que n�o era um "grande f�" de Putin e disse que os EUA precisavam ter um "confronto pol�tico direto" com o russo sobre a maneira de ele agir. Na corrida presidencial, o democrata criticou Trump pelo tom cooperativo com autorit�rios, como Putin, e deixou claro que os trataria de maneira diferente.

Sob cr�ticas da ala progressista do Partido Democrata, que est� descontente com medidas de pol�tica externa de continuidade - como o an�ncio de que n�o conseguir� retirar todas as tropas americanas que est�o no Afeganist�o at� maio -, o governo Biden come�ou a investir no novo tom com advers�rios e na alian�a de oposi��o � China.

O primeiro contato presencial do time de Biden com a diplomacia chinesa foi turbulento. Em Anchorage, no Alasca, o secret�rio de Estado, Antony Blinken, e o conselheiro de Seguran�a Nacional, Jake Sullivan, se reuniram com representantes de Pequim na quinta-feira, 18. A troca de farpas entre os dois lados foi registrada pelas c�meras de TV, algo pouco comum no mundo diplom�tico.

"Certamente sabemos e sab�amos que h� uma s�rie de �reas em que estamos em desacordo", disse Blinken, ontem, ao afirmar que a cr�tica devolvida pelos chineses n�o foi uma surpresa. "Mas tamb�m pudemos ter uma conversa muito franca ao longo dessas muitas horas. Sobre Ir�, Coreia do Norte, Afeganist�o, clima, nossos interesses se cruzam. Em economia, com�rcio, tecnologia, dissemos aos nossos hom�logos que estamos revisando essas quest�es em estreita consulta com o Congresso, com nossos aliados e parceiros", disse Blinken, ao minimizar o mal-estar com os chineses.

Na v�spera, os EUA haviam anunciado san��es a 24 autoridades chinesas pela repress�o pol�tica a opositores em Hong Kong. Antes, em passagem pelo Jap�o e pela Coreia do Sul, Blinken havia divulgado declara��es sobre a preocupa��o com a viola��o de direitos humanos da minoria uigur na China.

Se o tom de Biden sobre Putin foi in�dito para os padr�es do tratamento entre l�deres, o embate com a China vem desde o governo Trump. A disputa comercial entre os dois pa�ses, al�m de quest�es territoriais e tecnol�gicas pautou a rela��o da Casa Branca de Trump com Pequim - e n�o h� sinais de que v� se alterar com Biden.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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