O l�der de extrema direita desafiou os conselhos de especialistas sobre distanciamento social e m�scaras para evitar a dissemina��o do coronav�rus, embora tenha adotado recentemente um tom mais pragm�tico, sob press�o em meio a uma onda mortal da doen�a no Brasil.
Isso incluiu aparecer usando m�scara para cumprimentar simpatizantes que lhe desejaram um feliz anivers�rio em frente ao pal�cio presidencial em Bras�lia.
No entanto, muitos na multid�o estavam sem m�scara, e Bolsonaro usou seu discurso improvisado para fazer novos ataques �s restri��es ordenadas por prefeitos e governadores, que est�o preocupados com o poss�vel colapso de seus sistemas de sa�de.
"Est�o esticando a corda. Fa�o qualquer coisa pelo meu povo", disse Bolsonaro a seus apoiadores, alguns dos quais levaram para ele um bolo com as cores da bandeira brasileira.
"Se algu�m acha que um dia abriremos m�o da nossa liberdade, est�o enganados. Alguns tiranos tolhem a liberdade de voc�s, podem ter certeza que nosso ex�rcito � verde-oliva e � voc�s tamb�m", declarou. "Contem com as for�as armadas pela democracia e pela liberdade."
Bolsonaro argumenta que o preju�zo econ�mico causado pelos confinamentos � pior do que o pr�prio v�rus. Mas em um sinal da press�o que ele enfrenta, quase 200 economistas e l�deres empresariais, incluindo v�rios ex-ministros da Economia e ex-presidentes de bancos centrais, publicaram uma carta aberta pedindo que o governo acelere a campanha de vacina��o do Brasil e implemente uma pol�tica nacional de isolamento social.
"A controv�rsia em torno dos impactos econ�micos do distanciamento social reflete o falso dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da popula��o vulner�vel", afirmaram.
"N�o � razo�vel esperar a recupera��o da atividade econ�mica em uma epidemia descontrolada", adicionaram, chamando a situa��o brasileira de "desoladora".
A pandemia j� custou 294 mil vidas no Brasil, atr�s apenas dos Estados Unidos. As autoridades relatam que as unidades de terapia intensiva est�o com ocupa��o acima dos 80% em 25 dos 27 estados e quase saturadas em pontos-chave, incluindo S�o Paulo e Rio de Janeiro.
BRAS�LIA