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Estado de Minas BRAS�LIA

Rio de Janeiro endurece medidas contra Covid em meio a caos no pa�s


22/03/2021 22:35 - atualizado 22/03/2021 22:37

O Rio de Janeiro anunciou nesta segunda-feira o endurecimento das medidas contra a Covid-19, em meio � disputa entre prefeitos, governadores e o presidente Jair Bolsonaro, que o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, chamou de "psicopata".

O Rio de Janeiro, com mais de 90% dos leitos de UTI ocupados, e a vizinha Niter�i anunciaram 10 dias seguidos de feriado - de 28 de mar�o a 4 de abril - para restringir ao m�ximo os deslocamentos. Nesse per�odo, ser� autorizado apenas o funcionamento do com�rcio essencial, com toque de recolher entre 23h e 5h. Bares e restaurantes s� poder�o funcionar para delivery e retirada no local.

As praias, proibidas desde o fim de semana, permanecer�o fechadas, segundo declara��es de autoridades � imprensa. "Esses 10 dias n�o s�o uma festa, n�o s�o 10 dias para comemorarem nada, � para demonstrar empatia e respeitar a vida", declarou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. O rigor das medidas restritivas foi motivo de diverg�ncia entre o prefeito e o governador do estado, Claudio Castro, que queria permitir a abertura de bares e restaurantes.

O Brasil registra 295.425 mortos desde o come�o da pandemia, segundo dados oficiais. O estado do Rio de Janeiro, com mais de 35 mil mortos, � um dos mais afetados, com 204 mortos a cada 100 mil habitantes, contra 141 no conjunto do pa�s.

O estado de S�o Paulo, com mais de 91% dos leitos de UTI ocupados, tamb�m se encontra sob forte press�o. "Estamos em uma situa��o de colapso. Enfrento neste momento o pior desafio da minha vida", declarou Jo�o Doria � rede de TV CNN.

- 'Psicopata' -

Em outra frente, Jair Bolsonaro recorreu na semana passada ao Supremo contra as medidas de restri��o impostas no Distrito Federal e nos estados da Bahia e do Rio Grande do Sul. O presidente tem minimizado a pandemia, promoveu aglomera��es com apoiadores, criticou as restri��es � atividade econ�mica e colocou em d�vida a efic�cia das vacinas, o que o levou a ser chamado hoje de "psicopata" por Jo�o Doria. "Estamos em um desses momentos tr�gicos da Hist�ria em que milhoes de pessoas pagam o pre�o de terem um l�der despreparado e psicopata � frente de uma na��o", declarou o governador � CNN.

A vacina��o avan�a lentamente no pa�s, com falta de doses e a perspectiva de esgotamento dos insumos necess�rios � intuba��o de pacientes. Ante � falta de organiza��o, 2600 prefeituras (mais da metade) formaram um cons�rcio para tentar comprar vacinas e fazer com que elas cheguem aos munic�pios, informou o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, Jonas Donizette.

Uma carta aberta assinada por economistas, banqueiros e dois ex-presidentes do Banco Central alerta que, sem resolver o problema sanit�rio, a economia do pa�s, que registrou uma contra��o de 4,1% em 2020, n�o ir� decolar. "Esta recess�o, assim como suas consequ�ncias sociais nefastas, foi causada pela pandemia e n�o ser� superada enquanto a pandemia n�o for controlada por uma atua��o competente do governo federal", assinala o documento, que j� obteve 500 assinaturas.

Petroleiros de uma refinaria da Petrobras em Minas Gerais entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira, para exigir prote��o contra o novo coronav�rus.

- Dois ministros da Sa�de -

A gest�o ca�tica da crise no pa�s � agravada pela estranha coexist�ncia de dois ministros da Sa�de. Bolsonaro anunciou no �ltimo dia 15 a substitui��o do general Eduardo Pazuello, ministro desde maio passado, pelo cardiologista Marcelo Queiroga. No entanto, a nomea��o deste �ltimo est� pendente de publica��o no Di�rio Oficial.

O governo alega que se trata de um "per�odo de transi��o", mas a imprensa atribui a demora ao desejo de Bolsonaro de buscar outro cargo no governo para Pazuello, a fim de proteg�-lo das queixas que est�o surgindo por sua gest�o da crise na sa�de, em particular pelo caos sanit�rio ocorrido em Manaus em janeiro pelo falta de oxig�nio nos hospitais.

A imprensa tamb�m menciona a necessidade de que Queiroga abra m�o da sociedade em duas cl�nicas privadas no estado da Para�ba antes de tomar posse como ministro.


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