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Estado de Minas LONDRES

Primeira-ministra da Esc�cia sobrevive � mo��o de censura ap�s esc�ndalo pol�tico


23/03/2021 14:28 - atualizado 23/03/2021 14:31

A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, sobreviveu nesta ter�a-feira (23) a uma mo��o de censura e prometeu n�o ceder �s t�ticas de "intimida��o" como consequ�ncia de um esc�ndalo pol�tico que amea�ou seu projeto separatista antes das elei��es regionais.

O voto de censura, apresentado no Parlamento aut�nomo escoc�s pelo Partido Conservador do primeiro-ministro brit�nico Boris Johnson, foi derrubado por 65 votos contra 31 e 27 absten��es.

A mo��o foi apresentada depois que o relat�rio de uma comiss�o de investiga��o, apresentado pela manh�, determinou que a primeira-ministra "enganou" o Parlamento sobre as alega��es de agress�o sexual contra seu antecessor Alex Salmond, que foi absolvido pela Justi�a em 2020.

A comiss�o parlamentar encarregada de esclarecer como o governo aut�nomo escoc�s lidou com as acusa��es contra o ex-primeiro-ministro Salmond encontrou contradi��es no que Sturgeon relatou sobre uma reuni�o em abril de 2018.

Segundo esta comiss�o, ao contr�rio do que a primeira-ministra afirma, ela teria dado a entender a seu antecessor e ex-mentor que interviria no caso.

A comiss�o considerou que esse "engano" pode constituir uma "viola��o potencial" do c�digo de conduta do governo. Seus membros aceitaram, no entanto, as conclus�es de outra investiga��o independente, publicada na segunda-feira. Nela, o ex-procurador James Hamilton isentou Sturgeon de qualquer infra��o, dando-lhe uma importante vit�ria em um momento-chave para o projeto pela independ�ncia.

"Se acham que podem me intimidar para que eu renuncie ao cargo, est�o equivocados", disse a l�der separatista aos deputados opositores nesta ter�a-feira. "Se querem me destituir como primeira-ministra, fa�am isso nas elei��es", acrescentou.

"O que mais importa � a confian�a do povo da Esc�cia e a confian�a do povo � o que tentarei demonstrar e ganhar nas pr�ximas semanas", afirmou.

O esc�ndalo, que levou v�rios pol�ticos da oposi��o a pedirem a ren�ncia da premi� separatista, abalou o SNP pouco antes do in�cio da campanha para as elei��es legislativas regionais de 6 de maio.

A sigla, que atualmente governa em minoria, espera arrasar e apresentar a Londres seu esmagador resultado eleitoral como um mandato para organizar um segundo referendo de autodetermina��o da Esc�cia. O primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson, op�e-se a ele veementemente.

De acordo com um projeto de lei apresentado ontem ao Parlamento escoc�s, a pergunta formulada - "A Esc�cia deve se tornar um pa�s independente?" - continuaria a mesma de 2014, quando esta na��o brit�nica de 5,5 milh�es de pessoas decidiu, com 55%, permanecer no Reino Unido.

Na ocasi�o, o principal argumento contra a independ�ncia era o risco de ficar de fora da Uni�o Europeia.

Paradoxalmente, dois anos depois, todo Reino Unido votou a favor do Brexit, e os escoceses, que se opuseram � sa�da brit�nica do bloco com 62%, viram-se fora dele contra sua vontade.


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