O cardiologista Marcelo Queiroga, de 55 anos, "foi empossado no cargo em solenidade privada", em substitui��o ao general Eduardo Pazuello, informou o Minist�rio da Sa�de em nota.
"O novo ministro atende aos crit�rios t�cnicos e ao perfil de reputa��o ilibada exigidos para o cargo, com ampla experi�ncia na �rea, n�o s� da sa�de, mas de gest�o", acrescenta o informe.
Em 15 de mar�o, o presidente anunciou que nomearia Queiroga para substituir Pazuello, fortemente criticado pelo gerenciamento da pandemia nos dez meses em que ocupou o cargo.
A demora para empossar Queiroga criou uma situa��o inusitada na qual havia dois ministros da sa�de, aumentando as cr�ticas ao governo, num momento em que a letalidade da covid-19 bate recordes e hospitais est�o � beira do colapso.
Segundo a imprensa brasileira, Pazuello poder� assumir a secretaria especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), do Minist�rio da Economia.
Dessa forma, ele manteria o foro privilegiado, evitando eventuais processos judiciais em inst�ncias inferiores devido � falta de abastecimento de oxig�nio em Manaus, onde em janeiro dezenas de pacientes morreram sufocados por causa da falta deste insumo nos hospitais.
Com 212 milh�es de habitantes, o Brasil supera as 2.000 mortes di�rias por coronav�rus em uma m�dia de sete dias, o triplo do que registrava em janeiro, e acumula mais de 295.000 v�timas do v�rus, balan�o superado apenas pelos Estados Unidos.
Especialistas afirmam que o aumento de casos e mortes foi agravado por uma nova variante mais contagiosa do v�rus proveniente da regi�o amaz�nica.
Os dois primeiros-ministros da Sa�de, os m�dicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, deixaram o cargo ao enfrentar Bolsonaro por causa de sua rejei��o �s medidas de distanciamento social e ao uso de m�scara como forma de conter a pandemia.
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BRAS�LIA
Bolsonaro empossa quarto ministro da Sa�de, com pa�s no caos pela covid
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