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Estado de Minas SAN FERNANDO DE HENARES

Rajoy e Aznar negam financiamento irregular da direita espanhola


24/03/2021 14:42

Os ex-presidentes do governo espanhol, Mariano Rajoy e Jos� Mar�a Aznar, negaram nesta quarta-feira (24) a exist�ncia de uma contabilidade paralela em seu partido, o conservador Partido Popular (PP), durante um julgamento contra seu ex-tesoureiro por suposto financiamento ilegal.

Suas declara��es em videochamada eram o momento mais esperado deste processo que ocorre na sede de San Fernando de Henares (regi�o de Madri) da Audi�ncia Nacional, uma alta jurisdi��o encarregada de quest�es econ�micas complexas.

Os dois ex-presidentes desmentiram novamente o suposto financiamento irregular do partido.

"Eu n�o soube de nenhuma contabilidade paralela, n�o soube de nada al�m da contabilidade oficial do PP", disse Jos� Mar�a Aznar, presidente do governo entre 1996 e 2004.

"N�o houve caixa B do Partido Popular", concordou na declara��o posterior Mariano Rajoy, seu herdeiro na lideran�a do partido e chefe do Executivo espanhol entre 2011 e 2018.

O principal acusado do julgamento � Luis B�rcenas, personagem-chave do chamada "caixa B" do partido conservador, um fundo n�o declarado que durante duas d�cadas foi alimentado por doa��es de empres�rios e que serviu para pagar b�nus aos l�deres e colaboradores do partido.

A Promotoria pede cinco anos de pris�o para este ex-gerente (1990-2008) e ex-tesoureiro (2008-2009) do PP, que j� cumpre uma pena de 29 anos de pris�o devido a um julgamento que em 2018 creditou a exist�ncia da contabilidade irregular do partido.

Essa senten�a impulsionou uma mo��o de censura que tirou Rajoy e o PP do poder em junho de 2018, substitu�dos pelos socialistas liderados por Pedro S�nchez.

Os depoimentos de Aznar e de Rajoy, precedidos no dia anterior por outros ex-altos cargos conservadores, geraram muita expectativa, especialmente depois que B�rcenas afirmou no in�cio do julgamento que Rajoy recebeu os b�nus.

"Eu entreguei a eles o b�nus com a quantidade que lhes correspondia", disse B�rcenas, referindo-se a Rajoy e a outros sete pol�ticos que ocuparam cargos de dirigentes no PP e tamb�m cargos ministeriais, primeiro com Aznar e depois com Rajoy.

Segundo explicou B�rcenas, os b�nus salariais buscavam garantir o mesmo nivel de remunera��o para Rajoy e a c�pula do PP quando se tornaram ministros nos anos 1990, j� que por lei n�o podiam receber o dinheiro de representa��o do PP quando eram deputados na oposi��o.

Essas acusa��es "s�o absolutamente falsas", enfatizou v�rias vezes Rajoy, que garante nunca ter cobrado b�nus salariais do partido.

"� um del�rio", insistiu o ex-l�der conservador, j� aposentado da pol�tica.

Aznar tamb�m afirmou que "nunca recebi nenhum complemento salarial".


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