Brasil ultrapassa 100.000 infec��es de covid em 24 horas pela primeira vez

O Brasil registrou mais de 100.000 infec��es de coronav�rus em 24 horas pela primeira vez nesta quinta-feira (25), em um novo e sinistro marco de uma pandemia que j� matou mais de 300 mil pessoas no pa�s, informou o Minist�rio da Sa�de.

Foram exatamente 100.158 novos casos, com os quais o n�mero de infec��es chegou a 12,3 milh�es.

O relat�rio tamb�m registrou 2.777 mortes em 24 horas, elevando o total para 303.462. Na ter�a-feira, o balan�o superou pela primeira vez mais de 3.000 �bitos em um dia, registrando 3.251.

O Brasil est� atr�s apenas dos Estados Unidos em n�mero de mortes e infec��es por coronav�rus.

O balan�o n�o para de subir desde fevereiro, devido, entre outros fatores, ao desrespeito �s recomenda��es de isolamento social e ao surgimento de uma variante local do v�rus, batizada de P1, considerada muito mais contagiosa.

A m�dia m�vel de contamina��es � atualmente de 77.050, o dobro do in�cio de janeiro (36.003). J� a m�dia m�vel de mortes mais que triplicou, passando de 703 em janeiro para 2.280.

O recrudescimento parece n�o ter teto, com a vacina��o que avan�a a passos lentos e a resist�ncia do presidente Jair Bolsonaro em impor medidas de confinamento social, alegando seu impacto econ�mico.

V�rios estados, incluindo S�o Paulo e Rio de Janeiro, decretaram dez dias de feriados de sexta-feira 26 at� o dia 4 de abril.

Nesta quinta, Nissan e Toyota anunciaram a suspens�o tempor�ria da produ��o em suas montadoras no pa�s por 15 e 10 dias, respectivamente, diante do dram�tico novo surto de casos na pandemia, uma medida j� anunciada recentemente por Volkswagen e Mercedes-Benz.

Bolsonaro, sob cr�ticas por ter desprezado o uso de m�scaras, promovido aglomera��es com seus apoiadores e promovido drogas sem efic�cia comprovada contra a covid-19, deu sinais nos �ltimos dias de tentar colocar em pr�tica uma mudan�a de rumo.

O presidente mostrou-se favor�vel � acelera��o da campanha de vacina��o, depois de ter questionado repetidamente a efic�cia das vacinas.

Em seu programa transmitido ao vivo nas redes sociais �s quintas-feiras, ele manteve as cr�ticas �s medidas de quarentena parcial.

"Se a politica de 'fecha tudo' de forma radical continuar, a gente n�o sabe onde vai parar o nosso Brasil", declarou. "Mas quero deixar claro: n�s queremos combater o v�rus", acrescentou.