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Estado de Minas WASHINGTON

Centro de pesquisas denuncia investimentos nos EUA vinculados a ex-candidato � presid�ncia do Equador


01/04/2021 20:23

O candidato presidencial equatoriano Guillermo Lasso tinha, em 2017, v�nculos com empresas de fachada nos Estados Unidos que, ap�s a aprova��o de uma reforma legislativa, foram acobertados por "camadas adicionais de anonimato", denunciou o centro de pesquisas CEPR nesta quinta-feira (1).

A revela��o � feita pouco mais de uma semana ap�s a elei��o no Equador entre Lasso - um banqueiro de direita - e o candidato de esquerda Andr�s Arauz, herdeiro pol�tico do ex-presidente Rafael Correa.

Na elei��o presidencial de 2017, o Centro de Pesquisa Econ�mica e Pol�tica (CEPR), com sede em Washington, denunciou a exist�ncia de empresas de fachada na Fl�rida ligadas a Lasso que tinham propriedades em Miami avaliadas em mais de 30 milh�es de d�lares.

O Equador aprovou em 2017 uma reforma chamada Pacto �tico, para evitar que funcion�rios p�blicos ou candidatos a cargos eleitos por voto popular tenham empresas ou contas em para�sos fiscais.

De acordo com a legisla��o equatoriana, a Fl�rida est� inclu�da na lista de regimes fiscais preferenciais caso os investimentos sejam na forma de sociedades de responsabilidade limitada.

"Embora camadas adicionais de anonimato tenham sido introduzidas para ocultar a propriedade, uma revis�o dos registros imobili�rios e corporativos da Fl�rida mostra que as empresas de fachada ligadas a Lasso aumentaram desde 2017", disse o CEPR.

O centro observou que, em 2020, a maioria das empresas de fachada citadas passou por in�meras mudan�as, incluindo desativa��es, demiss�es, mudan�as de nome, fus�es e dissolu��es.

"Muitas empresas mudaram seus nomes dentro de uma semana de sua dissolu��o. Todas, exceto quatro das empresas associadas de Lasso, agora se fundiram em novas entidades. No total, identificamos 23 empresas ativas registradas na Fl�rida", disse o CEPR.

De acordo com o pesquisador do CEPR Jake Johnston, "as empresas de fachada s�o um fator significativo para explicar como os ricos, os poderosos e os corruptos podem esconder seu dinheiro para evitar o pagamento de impostos". Johnston disse � AFP que "Lasso deve explicar claramente que conex�o tem com essas ou com qualquer outra empresa de fachada fora do Equador."

"Os eleitores em qualquer pa�s devem estar cientes dos interesses comerciais, locais ou estrangeiros dos candidatos a altos cargos, e se eles usam o anonimato corporativo ou truques cont�beis para evitar contribuir com uma parcela justa para o pa�s que procuram governar", concluiu.


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