Biden "afirmou o apoio inabal�vel dos Estados Unidos � soberania e integridade territorial da Ucr�nia em face da cont�nua agress�o da R�ssia em Donbass e na Crimeia" durante uma conversa telef�nica com Zelensky, informou a Casa Branca em um comunicado.
Por sua vez, o l�der ucraniano elogiou a "alian�a crucial" com Washington ap�s esse telefonema.
Mais cedo, nesta sexta, a R�ssia advertiu os ocidentais contra qualquer interfer�ncia militar e alertou Kiev para se abster de "provoca��es", assegurando, por�m, que n�o deseja um conflito.
Autoridades ucranianas e americanas expressaram preocupa��o nos �ltimos dias com o movimento de milhares de soldados russos na fronteira russo-ucraniana, em meio a novas tens�es no conflito entre as for�as de Kiev e separatistas pr�-russos no leste.
A situa��o � um teste para a presid�ncia de Joe Biden, num momento em que as rela��es com a R�ssia est�o em baixa, com Moscou tendo convocado seu embaixador em Washington depois que o presidente americano chamou Vladimir Putin de "assassino".
Washington garantiu a Kiev seu apoio em caso de agress�o russa e advertiu Moscou contra "qualquer ato agressivo".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu nesta sexta que Moscou tomaria "todas as medidas necess�rias" em caso de interfer�ncia militar ocidental na Ucr�nia, uma ex-rep�blica sovi�tica considerada como parte de sua esfera de influ�ncia estrat�gica.
Ele ent�o afirmou que "a R�ssia n�o amea�a ningu�m e nunca amea�ou ningu�m", atribuindo a escalada das tens�es �s "repetidas provoca��es das for�as armadas ucranianas" contra os separatistas.
Mais cedo, esta manh�, o vice-ministro russo das Rela��es Exteriores, Andrei Rudenko, tamb�m garantiu que Moscou n�o quer um conflito armado com Kiev, dizendo que as preocupa��es ucranianas eram uma "falsifica��o" de informa��o destinada a "desviar a inten��o dos problemas internos" que o pa�s enfrenta.
Rudenko alertou a Ucr�nia para "ter cautela" e "abster-se de medidas que possam causar um conflito".
Na quinta, o Kremlin garantiu que a R�ssia moveria suas tropas como bem entendesse em seu territ�rio, afirmando que Kiev e o Ocidente n�o deveriam "se preocupar".
Washington disse estar "preocupado" com a "recente escalada de atos agressivos e provocativos" da R�ssia. E Kiev garantiu que Moscou est� preparando "a entrada" de suas "for�as armadas regulares" nos territ�rios separatistas.
A Fran�a, que tem um papel de mediador, declarou nesta sexta que n�o acredita em uma escalada das tens�es, embora permane�a "muito cautelosa".
Apesar de suas negativas, a R�ssia � amplamente considerada como o apoio financeiro e militar dos separatistas e acusada por Kiev de ter mobilizado suas tropas regulares para lutar durante o conflito.
Esta guerra, que matou mais de 13.000 pessoas, come�ou em 2014, depois que os pr�-ocidentais chegaram ao poder em Kiev, e que foi seguida pela anexa��o da Crimeia por Moscou.
Ap�s uma tr�gua no segundo semestre de 2020, o conflito no leste da Ucr�nia entre as for�as de Kiev e os separatistas pr�-russos registra um aumento nos confrontos desde janeiro. Ambos os lados se acusam pela escalada.
Apesar dos acordos de paz assinados em 2015 em Minsk e de v�rias reuni�es entre l�deres russos e ucranianos sob media��o da Alemanha e da Fran�a, uma solu��o pol�tica para o conflito est� estagnada.
Vinte soldados ucranianos foram mortos e 57 feridos desde o in�cio do ano.
As tens�es dos �ltimos dias foram objeto de m�ltiplas discuss�es entre autoridades militares americanas e ucranianas, entre os Estados Unidos e seus aliados da Otan e entre Moscou e Washington.
As for�as americanas na Europa foram colocadas esta semana em uma fase de vigil�ncia refor�ada contra uma "crise iminente em potencial".
MOSCOU