Corpo de salvadorenha assassinada no M�xico � repatriado

O corpo da salvadorenha Victoria Salazar, que morreu no M�xico depois de ser subjugada pela pol�cia, chegou a El Salvador neste s�bado (3), informou a chancelaria.

"Vindo do M�xico, esta manh�, o corpo de Victoria Salazar, uma salvadorenha assassinada pela pol�cia municipal de Tulum, chegou ao pa�s", disse a chancelaria por meio de sua conta no Twitter.

O caix�o com os restos mortais da mulher de 36 anos chegou ao pa�s em um avi�o onde tamb�m viajaram a m�e da v�tima, Rosibel Arriaza, e as duas filhas de Victoria, menores de idade.

A fam�lia da falecida contou com a ajuda do governo salvadorenho para repatriar seu corpo.

"A disposi��o de todo o aparato institucional conseguiu que este caso seja realizado com a celeridade necess�ria. Um trabalho articulado que hoje nos permite repatriar os restos mortais de nossa compatriota e dar o apoio correspondente � sua fam�lia", acrescentou a Secretaria de Comunica��es da Presid�ncia em sua conta no Twitter.

Em sua chegada ao solo salvadorenho, o corpo de Victoria foi levado sob escolta policial a uma funer�ria, onde ser� velado na cidade de Sonsonate, 66 km a sudoeste de San Salvador.

O padrasto da v�tima, Edwin Olivares, agradeceu a ajuda do governo na repatria��o do corpo da enteada.

"Isto traz um monte de emo��es encontradas, h� muita dor, muita consterna��o", disse Olivares em frente � funer�ria.

A v�tima, que morava no M�xico h� cinco anos, morreu no dia 27 de mar�o depois de ser dominada pela pol�cia em Tulum, um resort no Caribe mexicano. Ele tinha duas filhas, de 15 e 16 anos.

Na tarde deste s�bado, a promotoria do estado mexicano de Quintana Roo, onde fica Tulum, informou que os quatro policiais suspeitos da morte de Victoria, entre eles uma mulher, foram formalmente acusados ap�s terem sido capturados no dia em que ocorreram os fatos.

O juiz encarregado do caso determinou que a promotoria havia apresentado elementos suficientes para "comprovar a prov�vel participa��o dos quatro policiais no crime de feminic�dio", e por isso foi determinada sua pris�o preventiva, destaca um comunicado.

A fam�lia da v�tima havia pedido que sua morte n�o ficasse impune e o governo salvadorenho lhe deu assist�ncia.

"Nossas equipes consulares e de assist�ncia humanit�ria t�m trabalhado desde o in�cio para garantir que este caso n�o fique impune", observou a Secretaria de Comunica��es.

O presidente salvadorenho, Nayib Bukele, pediu justi�a neste caso e ofereceu "toda a ajuda necess�ria" �s duas filhas de Victoria.