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Estado de Minas AM�

Pr�ncipe Hamza promete permanecer "leal" ao rei Abdullah II da Jord�nia


05/04/2021 18:43 - atualizado 05/04/2021 18:50

O rei Abdullah II da Jord�nia tomou a iniciativa de tentar uma media��o com seu meio-irm�o, o pr�ncipe Hamza, que prometeu lhe ser "leal" depois de ser acusado no fim de semana de participar de uma conspira��o contra seu pa�s.

"Permanecerei leal � heran�a de meus ancestrais, a Sua Majestade o Rei, bem como a seu pr�ncipe herdeiro, e estarei dispon�vel para ajud�-los e apoi�-los", escreveu o pr�ncipe Hamza em uma carta publicada na noite desta segunda-feira em um declara��o do Pal�cio Real.

Pouco antes, o Pal�cio havia anunciado que o soberano decidira iniciar uma tentativa de media��o com seu meio-irm�o "no �mbito da fam�lia Hachemita" por meio de seu tio, "o pr�ncipe Hasan", uma abordagem � qual Hamza teria aderido.

A crise estourou no s�bado com a acusa��o contra o pr�ncipe Hamza de "atividades" contra o reino e a pris�o de v�rias personalidades jordanianas, segundo as autoridades por "raz�es de seguran�a".

Nesse mesmo dia, o pr�ncipe Hamza, filho mais velho do rei Hussein e da rainha Noor (americana), anunciou que havia sido colocado em "pris�o domiciliar" em seu pal�cio em Am� e negou ter participado de um compl�, acusando as autoridades de seu pa�s de "corrup��o" e "incompet�ncia".

No dia seguinte, o vice-primeiro-ministro, Ayman Safadi, afirmou que a "sedi��o" havia sido frustrada e acusou o pr�ncipe Hamza de ter colaborado com uma "pot�ncia estrangeira" n�o identificada, anunciando a pris�o de 15 pessoas, incluindo Basem Awadallah (ex-conselheiro do rei).

- Corte de internet -

A pedido do rei, o chefe do Estado-Maior visitou no s�bado a resid�ncia do pr�ncipe Hamza para lhe pedir que "interrompesse as atividades que poderiam ser usadas para minar a estabilidade e a seguran�a da Jord�nia", mas a reuni�o n�o correu bem, acrescentou Safadi, que falou de um "plano perverso".

"Gravei toda a conversa e a publiquei (...) Agora estou esperando para ver o que vai acontecer e o que v�o fazer. N�o quero fazer algum movimento (por enquanto), porque n�o quero que a situa��o piore", declarou o pr�ncipe em sua �ltima grava��o, denunciando uma situa��o "inaceit�vel".

Em uma conversa por telefone, cuja grava��o foi transmitida domingo � noite no Twitter, Hamza disse a um interlocutor n�o identificado que n�o acataria as ordens do chefe de Estado-Maior sobre a proibi��o de sair, tuitar, comunicar-se com pessoas al�m de sua fam�lia.

De acordo com moradores, o servi�o de internet est� cortado h� dois dias em um bairro exclusivo da zona oeste de Am�, onde vivem o pr�ncipe Hamza e outros pr�ncipes e princesas.

Segundo os desejos de seu pai, falecido em 1999, Hamza foi nomeado pr�ncipe herdeiro quando Abdullah II se tornou rei. Mas, em 2004, o soberano retirou o t�tulo de seu meio-irm�o para d�-lo a seu filho mais velho, Hussein.

Para Ahmad Awad, do Instituto Phenix Center for Economics and Informatics Studies, "o que aconteceu � o in�cio de uma crise, e n�o o fim".

"Isso mostra que s�o necess�rias reformas pol�ticas, econ�micas e democr�ticas", disse ele � AFP.

A ONG Human Rights Watch expressou sua preocupa��o com o fato de o caso do pr�ncipe Hamza prejudicar a tend�ncia recente de diminui��o da liberdade de express�o e destacou a "raiva e frustra��o" da popula��o com a situa��o econ�mica.

- Mensagens de apoio -

De acordo com Safadi, "as investiga��es revelaram liga��es entre Basem Awadallah e partes estrangeiras (...) para implementar planos maliciosos destinados a minar a estabilidade da Jord�nia".

"Uma pessoa ligada a servi�os de seguran�a estrangeiros entrou em contato com a esposa do pr�ncipe Hamza e se ofereceu para colocar um avi�o � disposi��o para deixar a Jord�nia com destino a um pa�s estrangeiro", acrescentou, sem citar nomes.

Logo ap�s essas den�ncias, por�m, um israelense, Roy Shaposhnik, que vive na Europa, disse em um comunicado que "n�o era e nunca foi um agente da Intelig�ncia de Israel, ou de qualquer outro pa�s", mas apenas "amigo do pr�ncipe Hamza".

O rei Abdullah II recebeu v�rias mensagens de apoio do exterior, incluindo Kuwait, Emirados �rabes Unidos e R�ssia.

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