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Estado de Minas SEQUELAS

COVID-19: um ter�o dos infectados tem sequelas neurol�gicas ou psicol�gicas

Maior estudo j� feito sobre balan�o mental de ex-pacientes do novo coronav�rus constatou os problemas posteriores


07/04/2021 05:59 - atualizado 07/04/2021 08:43

(foto: AFP / MAHMUD HAMS)
(foto: AFP / MAHMUD HAMS)
Uma em cada tr�s pessoas que superam a COVID-19 s�o diagnosticadas com problemas neurol�gicos ou psiqui�tricos nos seis meses posteriores � infec��o, aponta o maior estudo feito at� o momento sobre o balan�o mental de ex-pacientes do novo coronav�rus.

Ansiedade (17%) e altera��es de humor (14%) s�o os diagn�sticos mais frequentes, segundo o estudo, publicado nesta quarta-feira (07/04) pela revista especializada The Lancet Psychiatry.

A incid�ncia de problemas neurol�gicos, como hemorragias cerebrais (0,6%), acidentes vasculares cerebrais (2,1%) e dem�ncia (0,7%), � globalmente inferior, mas o risco �, em geral, maior entre pacientes que estiveram gravemente doentes de covid.

Apesar do risco pequeno a n�vel individual da maioria dos problemas neurol�gicos e psiqui�tricos, o efeito pode ser "consider�vel" para os sistemas de sa�de devido � amplitude da pandemia, afirma o professor Paul Harrison (Universidade de Oxford, Reino Unido), principal autor do estudo. Muitos problemas s�o "cr�nicos", explica. Ele defende dotar os sistemas de sa�de com recursos para "enfrentar as necessidades".

Ao analisar os prontu�rios eletr�nicos de 236.379 pacientes afetados pela covid, os autores concluem que 34% deles tiveram diagn�stico de doen�a neurol�gica ou psiqui�trica nos seis meses seguintes � infec��o.

Para 13% das pessoas este foi o primeiro diagn�stico neurol�gico ou psiqui�trico.

O risco de desenvolver problemas a longo prazo cresceu nos pacientes que foram hospitalizados por covid-19 grave. Assim, 46% dos pacientes que passaram por cuidados intensivos apresentaram problemas neurol�gicos ou psiqui�tricos seis meses ap�s a infec��o.

Quase 7% dos pacientes que passaram por UTIs tiveram um acidente cardiovascular posterior, 2,7% uma hemorragia cerebral e quase 2% desenvolveram dem�ncia, contra, respectivamente, 1,3%, 0,3% e 0,4% dos n�o hospitalizados.

Os cientistas tamb�m cruzaram dados de mais de 100.000 pacientes que tiveram um diagn�stico de gripe e os mais de 236.000 pacientes com o diagn�stico de infec��es respirat�rias.

O risco de diagn�stico neurol�gico ou psiqui�trico �, em geral, 44% maior ap�s a COVID que depois de uma gripe, e 16% maior que depois de uma infec��o das vias respirat�rias.

"Infelizmente, muitos problemas identificados no estudo t�m uma tend�ncia a se tornarem cr�nicos ou recorrentes, ent�o podemos antecipar que o impacto da COVID-19 poderia perdurar durante muitos anos", escreve o doutor Jonathan Rogers da Universidade de Londres (UCL) em um coment�rio publicado na revista.

Provavelmente, as pessoas estudadas foram mais gravemente afetadas que a popula��o em geral, afirmam os autores, que se referem �s pessoas, numerosas, que n�o procuram consultas por sintomas leves ou inexistentes.


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