Walter Biot, um capit�o de fragata de 56 anos, que trabalhava no Estado-Maior da Defesa em Roma, foi preso enquanto entregava documentos confidenciais a um soldado russo em troca de 5.000 euros.
"Ele tinha acesso a 'documentos confidenciais', mas n�o tinha posto na hierarquia para obter informa��es detalhadas sobre as opera��es militares. Ele podia ver documentos e avalia��es da pol�tica militar, mas n�o tinha nenhum material relacionado � gest�o de opera��es ou detalhes das capacidades nacionais e da Otan", explicou o ministro durante uma audi�ncia perante o Parlamento.
Foi a primeira vez que o ministro da Defesa se referiu ao tema da espionagem.
De acordo com a m�dia italiana, a pol�cia encontrou 181 fotos de documentos confidenciais em um cart�o de mem�ria m�vel que o capit�o deu a seu contato russo.
Ap�s sua pris�o, a It�lia convocou o embaixador russo em Roma para protestar e expulsou dois militares da embaixada russa.
A esposa de Biot, Claudia Carbonara, disse ao jornal Il Corriere della Sera que seu marido precisava "desesperadamente" de dinheiro porque seu sal�rio mensal n�o era suficiente para sustentar sua fam�lia de quatro filhos.
ROMA