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Estado de Minas LIMA

Comiss�o do Congreso peruano aprova mo��o para tornar Vizcarra inapto a cargos p�blicos por 10 anos


08/04/2021 19:09

Uma comiss�o do Congresso do Peru aprovou nesta quinta-feira (8) uma mo��o para desqualificar o ex-presidente popular Mart�n Vizcarra de ocupar cargos p�blicos por 10 anos por sua suposta vacina��o irregular contra a covid-19, uma decis�o que deve ser ratificada pela plen�ria da assembleia.

O mesmo Congresso que o destituiu em um julgamento pol�tico em novembro deve decidir antes das elei��es gerais deste domingo o destino de Vizcarra, que manteve n�veis recordes de popularidade em seus 30 meses no cargo e concorre a uma cadeira no parlamento.

A sess�o plen�ria do Congresso poder� ser realizada nesta sexta-feira ou no s�bado. S�o necess�rios cerca de 80 votos para tirar Vizcarra da corrida eleitoral, n�mero que deve ser alcan�ado.

A comiss�o permanente do Congresso aprovou a acusa��o para estar inapto por 26 votos a favor, sem votos contra e sem absten��es. "A acusa��o" contra Vizcarra foi aprovada, anunciou a l�der do Congresso, Mirtha V�squez, ap�s a vota��o.

A comiss�o tamb�m aprovou a inaptid�o de duas ex-ministras do atual presidente interino, Francisco Sagasti, Pilar Mazzetti (Sa�de, oito anos) e Elizabeth Astete (Rela��es Exteriores, um ano), para exercer cargos p�blicos.

A l�der do Congresso, Mirtha V�squez, presidiu a sess�o da comiss�o permanente, na qual o deputado Al� Mamani apresentou o caso contra Vizcarra, acusado de ter sido vacinado irregularmente com a mulher e o irm�o semanas antes de ser destitu�do.

"O fundamento dessa acusa��o � a vingan�a, � uma persegui��o pol�tica. A quest�o legal � apenas um pretexto para tentar afastar um advers�rio em uma luta eleitoral", afirmou Vizcarra durante seu apelo para evitar a san��o. "Que o povo decida (...). Iremos �s inst�ncias correspondentes para nos defendermos, temos o direito constitucional de concorrer e ser eleito", acrescentou o ex-presidente.

Uma subcomiss�o do Congresso decidiu na semana passada a favor da desqualifica��o do ex-presidente, proposta que precisou ser ratificada ou rejeitada pela comiss�o permanente antes de continuar seu processo parlamentar.

Vizcarra admitiu que recebeu duas doses da vacina chinesa da Sinopharm antes de ela ser aprovada, em dezembro, pelas autoridades de sa�de, mas nega ter feito isso de forma irregular. O ex-presidente afirmou que ele, sua mulher e seu irm�o eram volunt�rios nos testes cl�nicos. As declara��es foram negadas pelo chefe dos testes, Dr. Germ�n M�laga, que tamb�m enfrenta acusa��es e foi afastado do cargo.

Os dois ministros renunciaram em fevereiro, ap�s saberem que faziam parte de um grupo de 470 pessoas vacinadas irregularmente. Entre elas est�o funcion�rios, diplomatas, empres�rios, parentes do Dr. M�laga e o n�ncio do Vaticano.

O Minist�rio P�blico abriu um processo sobre Vizcarra e outras pessoas em fevereiro para o caso da vacina. Al�m disso, Vizcarra enfrenta uma investiga��o por corrup��o na �poca em que era governador da regi�o sul de Moguegua, de 2011 a 2014.

O Minist�rio P�blico solicitou a sua pris�o preventiva, mas a Justi�a considerou o pedido "infundado", embora tenha proibido que ele sa�sse de Lima sem autoriza��o e tenha lhe imposto uma fian�a de US$ 27.000. O ex-presidente (2018-2020) insiste em sua inoc�ncia diante das acusa��es de corrup��o.

Para este caso, o Congresso o destituiu do cargo em 9 de novembro, em um julgamento rel�mpago de impeachment, que gerou protestos que resultaram em duas mortes e 100 feridos. Em um per�odo de cinco dias, o Peru teve tr�s presidentes, em meio � pandemia.

Os peruanos ir�o �s urnas neste domingo para eleger o novo presidente, que ter� que enfrentar a crise na sa�de, a crise pol�tica e a recess�o econ�mica, em uma disputa acirrada entre 18 candidatos, sem favoritos.


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