EUA afirmam que M�xico, Guatemala e Honduras concordaram em fortalecer seguran�a fronteiri�a

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (12) que M�xico, Guatemala e Honduras concordaram em enviar mais tropas para refor�ar a seguran�a de suas fronteiras, em meio a uma onda de migra��o irregular para os Estados Unidos, incluindo um n�mero recorde de menores desacompanhados.

A assistente especial de imigra��o do Conselho de Pol�tica Nacional da Casa Branca, Tyler Moran, disse � rede MSNBC que os tr�s pa�ses concordaram em aumentar o patrulhamento nas �reas de fronteira.

"Chegamos a acordos para que eles coloquem mais tropas em sua pr�pria fronteira. M�xico, Honduras e Guatemala concordaram em fazer isso", disse a assessora do presidente Joe Biden.

Isso evitar� que os traficantes de pessoas e cart�is de drogas se aproveitem da situa��o e tamb�m proteger� os menores que viajam sozinhos, acrescentou Moran.

Ela tamb�m observou que o governo Biden trabalha com o M�xico "para garantir sistemas de abrigo para cuidar de fam�lias e crian�as".

Mais de 172.000 imigrantes sem documentos foram detidos em mar�o na fronteira EUA-M�xico, um aumento de 71% em um m�s e o n�vel mais alto em 15 anos.

O n�mero de menores desacompanhados aumentou 100% em um m�s, para quase 19 mil, segundo os �ltimos dados oficiais.

Moran admitiu a crescente migra��o irregular para a fronteira sul, mas apontou que 60% das pessoas s�o rejeitadas devido �s medidas de sa�de p�blica para prevenir a propaga��o da pandemia de covid-19.

Ela destacou que os menores, que representam cerca de 10% dos detidos, s�o admitidos e o governo tenta reuni-los com seus familiares nos Estados Unidos.

"Estamos tentando transferi-los o mais r�pido e com a maior seguran�a poss�vel dos postos de patrulha de fronteira para as instala��es de servi�os humanos e de sa�de e depois para os cuidados de um membro da fam�lia" nos Estados Unidos, disse ela.

Entre os motivos da migra��o irregular, Moran apontou a viol�ncia sofrida na regi�o "h� bastante tempo" e impactos ambientais e econ�micos, como os furac�es Eta e Iota em novembro, que devastaram especialmente Honduras, al�m de uma grande seca na Guatemala.

"Este � um problema realmente complexo e j� existe h� muito tempo. E � por isso que n�o vamos consertar as coisas da noite para o dia. Mas o presidente est� levando isso muito, muito a s�rio", afirmou.