As importa��es cresceram 38,1% em termos anuais no m�s passado, informou o governo chin�s. Trata-se de um aumento in�dito desde fevereiro de 2017, mas que est� "distorcido", segundo Iris Pang, do banco ING, pelos efeitos do coronav�rus no com�rcio em mar�o de 2020.
No m�s passado, a China importou maci�amente componentes eletr�nicos, de acordo com Pang. Isso sugere que Pequim se prepara para "uma poss�vel guerra tecnol�gica entre China e Estados Unidos", ou pelo menos para novas tens�es, "armazenando" componentes eletr�nicos, sugere o economista Tommy Xie, do banco OCBC, com sede em Singapura.
Nos pr�ximos meses, a alta das importa��es chinesas "vai continuar", gra�as � recupera��o econ�mica do pa�s, antecipa o analista Tommy Wu, da consultoria Oxford Economics.
Em rela��o �s exporta��es, as vendas de produtos chineses no exterior aumentaram fortemente em mar�o (+30,6%) em termos anuais.
Enquanto grande parte do mundo continua a ser atingido pela pandemia, as exporta��es chinesas se viram beneficiadas pela forte demanda por instrumentos m�dicos (+71% em rela��o a mar�o de 2020) e por produtos farmac�uticos (+78%), de acordo com o analista Ken Cheung, do banco Mizuho.
O super�vit comercial do gigante asi�tico foi de US$ 13,8 bilh�es em mar�o, seu n�vel mais baixo desde o in�cio da pandemia, h� um ano.
PEQUIM