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Estado de Minas ROMA

Local onde J�lio C�sar foi assassinado em Roma poder� ser visitado a partir de 2022


14/04/2021 14:56

As ru�nas do Largo di Torre Argentina, onde J�lio C�sar foi assassinado em 15 de mar�o do ano 44 a.C, poder�o ser visitadas a partir de 2022, anunciou nesta quarta-feira (14) a prefeita de Roma, Virginia Raggi.

A chamada "Area Sacra", no cora��o da cidade, vai virar um museu a c�u aberto, disse a prefeita, explicando que, para isso, ter� o patroc�nio da casa de moda e joalheria Bulgari.

As obras de restaura��o do s�tio arqueol�gico, que abriga as ru�nas de quatro templos, entre o Pante�o e o Bairro Judeu, come�ar�o em maio e dever�o ficar prontas at� 2022.

"Gra�as a esse trabalho poderemos caminhar no meio dos vest�gios da nossa hist�ria", disse a prefeita.

As ru�nas ficam seis metros abaixo do n�vel da rua e podem ser admiradas do alto da pra�a central, com pontos de �nibus, lojas, livrarias e um renomado teatro.

N�o � um s�tio arqueol�gico qualquer, sua relev�ncia � hist�rica, j� que J�lio C�sar foi esfaqueado ali em 15 de mar�o de 44 a.C, no mais famoso assassinato pol�tico da hist�ria.

O crime, cometido pelo medo de que o ditador se proclamasse rei, foi organizado no dia da festa dos Idos de Mar�o - dia que encerrava os festejos de fim de ano, j� que na Roma Antiga o ano come�ava no dia 1� de mar�o - e desde ent�o essa express�o � popularmente considerada sin�nimo de trai��o.

Assassinado durante um evento pol�tico por Brutus e Gaius, dois senadores republicanos que conspiraram contra ele, sua morte causou outro per�odo de guerras civis ap�s o qual seu sobrinho, Otaviano, p�s fim definitivo � Rep�blica e se proclamou imperador de Roma.

Com entrada proibida h� anos, o local j� teve muitas vidas. Durante a maior parte do s�culo XX, as rochas e estruturas abrigaram centenas de gatos e, eventualmente, eram tantos que as pessoas o transformaram em um centro de ado��o informal. Sua fama cresceu e hoje existe uma institui��o oficial para gatos.

Entre os templos que datam dos s�culos III e IV a.C, destaca-se um monumento circular dedicado � Deusa da Fortuna, cuja colossal cabe�a de m�rmore est� exposta no museu "Centrale Montemartini" de Roma.

Os vest�gios foram descobertos por acaso durante escava��es em 1926 no �mbito do novo plano urbano que o ditador Benito Mussolini promoveu para modernizar a cidade com a demoli��o de edif�cios medievais, que trouxeram � luz as ru�nas da �poca romana.

Diante da descoberta, optou-se por estud�-los e foram inaugurados como pra�a p�blica em 1929.

Quase um s�culo depois, financiadas pela Bulgari (propriedade da gigante francesa do luxo LVMH), com um aporte de um milh�o de euros, as obras dever�o durar um ano com passagens, um sistema de ilumina��o especial e um espa�o para exposi��es.

"Estamos nos preparando para a chegada de novos turistas para quando acabar a crise da covid", declarou a prefeito da capital, preocupada com a crise do setor, pois Roma, meca do turismo mundial, passou um ano deserta pela pandemia.


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