
"Acredito que durou um ou dois minutos", disse Craig McCartt, policial de Indian�polis, ao canal de not�cias CNN. "O suspeito chegou a partir do estacionamento. Pelo que entendi, desceu do autom�vel e come�ou a atirar".
O suspeito de abrir fogo na empresa cometeu suic�dio quando a pol�cia chegou ao local.
Um homem que trabalha na instala��o da FedEx viu o momento em que o homem come�ou a atirar. "Eu vi um cara com uma submetralhadora, ou fuzil autom�tico, e ele estava atirando a c�u aberto. Eu imediatamente me abaixei, fiquei com medo", disse Jeremiah Miller.
Quase 40 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos v�timas de armas de fogo, e mais da metade s�o suic�dios
"Estamos profundamente chocados e entristecidos com a morte de integrantes de nossa equipe no tr�gico tiroteio em nossas instala��es de Indian�polis", afirmou a empresa em um comunicado.
"A seguran�a de nossos funcion�rios � nossa m�xima prioridade e estamos cooperando plenamente com as autoridades de investiga��o".
Espera intermin�vel
O local do ataque emprega mais de 4 mil pessoas, segundo a imprensa da cidade.
O FBI, pol�cia federal americana, considerou "prematuro especular" sobre o motivo do autor dos disparos, e a empresa n�o indicou se era um de seus funcion�rios.
Parentes dos trabalhadores dessa instala��o denunciaram uma espera intermin�vel para ouvir seus entes queridos devido a uma regra que pro�be alguns funcion�rios deste dep�sito da FedEx de usar seus telefones celulares.
"Eles nos deram um n�mero para ligar, mas n�o forneciam nenhuma informa��o", criticou Tammy Campbell, esposa de um dos trabalhadores, � Fox 59.
"Eles t�m que mudar sua pol�tica para que possamos entrar em contato com um funcion�rio ou permitir a eles usarem seus telefones celulares".
Um porta-voz da empresa confirmou � AFP que "segundo os protocolos de seguran�a e para minimizar distra��es ... o acesso a telefones celulares em algumas �reas das opera��es da FedEx Ground � limitado a membros autorizados".
Sucess�o de tiroteios
Os Estados Unidos foram cen�rio de v�rios tiroteios nas �ltimas semanas.
"Nesta manh�, a popula��o de Indian�polis enfrenta a horr�vel not�cia de outro tiroteio", lamentou Joe Hogsett, prefeito da cidade.
"Estamos cheios de tristeza... Tristeza pelas fam�lias dos falecidos, tristeza pelos funcion�rios que perderam seus colegas e tristeza pelos muitos americanos que tentam entender como trag�dias como essa continuam a ocorrer repetidamente", acrescentou.
Quase 40 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos v�timas de armas de fogo, e mais da metade s�o suic�dios.
Os v�rios tiroteios nos Estados Unidos provocam o debate sobre a prolifera��o das armas, mas sem muitos avan�os at� o momento.
A viol�ncia com armas de fogo "fere a alma" da na��o americana, lamentou nesta sexta-feira o presidente Joe Biden.
"Muitos americanos morrem todos os dias pela viol�ncia das armas", disse em comunicado.
Diante da dificuldade de obter medidas mais restritivas no Congresso, o presidente apresentou um plano limitado para prevenir a propaga��o as chamadas "armas fantasmas" – de fabrica��o artesanal, �s vezes com impressoras 3D –, que s�o imposs�veis de rastrear quando utilizadas em um crime.
Tamb�m prop�s aumentar as regulamenta��es para os suportes de bra�o projetados para estabilizar a arma, um dispositivo usado pelo suspeito do tiroteio do Colorado.
Biden anunciou que suas propostas s�o um ponto de partida e pediu ao Congresso que legisle para aprovar as medidas, como o controle de antecedentes e o fim das vendas de fuzis, que muitas vezes s�o utilizadas nos tiroteios em massa.
Muitos americanos continuam muito apegados �s suas armas e alguns inclusive t�m adquirido mais armas desde o in�cio da pandemia, e ainda mais durante os grandes protestos antirracistas de 2020 e as tens�es eleitorais.
Desde 1º de janeiro, mais de 12 mil pessoas foram mortas por armas de fogo nos Estados Unidos, de acordo com o Gun Violence Archive.