Os Estados Unidos orientam por "passos decisivos" da China para permitir uma "maior abertura de mercado", com a "implementa��o de reformas estruturais para reduzir a interven��o do Estado". A postura consta em relat�rio publicado pelo Departamento do Tesouro dos EUA, que sugere as medidas como forma da China "aumentar suas perspectivas de crescimento em longo prazo".
Segundo o documento, a China teve uma recupera��o desequilibrada da pandemia, com pol�ticas que focaram na recupera��o da demanda externa, gerando um aumento do super�vit.
"A retomada antecipada da ind�stria permitiu que a China atendesse ao aumento da demanda externa por suprimentos e equipamentos de prote��o individual, juntamente com maior demanda por eletr�nicos relacionadas � mudan�a para o trabalho remoto", aponta o relat�rio. "Enquanto isso, o consumo dom�stico ficou atrasado", aponta, e a importa��o de bens recuou 0,6% na compara��o com 2019.
"O d�ficit de servi�os da China diminuiu drasticamente em mais de 44% em 2020, principalmente como resultado do colapso em turismo externo devido �s restri��es globais de viagens. Dadas essas press�es, a China provavelmente gerar� um grande super�vit externo durante a pandemia", avalia.
O relat�rio tamb�m aponta "um fracasso" da China na publica��o de dados sobre moeda estrangeira, com interven��o e falta de transpar�ncia mais ampla em torno das principais caracter�sticas de sua taxa de c�mbio e as atividades dos bancos estatais, o que justifica o "monitoramento de perto do yuan renminbi".
Sobre o Brasil, o documento aponta que as "crescentes preocupa��es do mercado sobre a sustentabilidade da d�vida do Brasil e as taxas de juros baixas pesaram sobre o real brasileiro durante a experi�ncia particularmente severa" da pandemia no pa�s, notando uma "interven��o significativa do banco central para conter a deprecia��o".
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