
O levantamento � uma colabora��o entre especialistas da Dinamarca, Reino Unido e Brasil – incluindo Ester Sabino, uma das cientistas brasileiras que participaram do sequenciamento do novo coronav�rus no pa�s.
A conclus�o a que os pesquisadores chegaram � que, provavelmente, a variante � mais fugaz do que outras cepas.
Geneticamente, os cientistas descobriram 17 muta��es na P.1. Entre elas, tr�s est�o localizadas na prote�na spike, respons�vel pela entrada do v�rus na c�lula humana.
“Nossa an�lise mostra que a P.1 surgiu em Manaus em torno de novembro de 2020. Passou de n�o ser detect�vel a representar 87% das amostras gen�ticas positivas em apenas sete semanas”, explica Samir Bhatt, pesquisador do departamento de sa�de p�blica da Universidade de Copenhague, em comunicado.
Segundo ele, “desde ent�o, tem se espalhado para diversos estados brasileiros e tamb�m para v�rios pa�ses pelo mundo.”
Conclus�es do estudo
Para construir o modelo, os pesquisadores se basearam em fontes de dados como �ndices de mortalidade e sequ�ncias gen�ticas.
Procurando compreender melhor o cen�rio na capital amazonense, eles decidiram comparar duas cepas diferentes de v�rus. “Uma era a do coronav�rus ‘normal’ e a outra foi dinamicamente ajustada a m�quinas para se adequar aos eventos reais no Brasil”, conta o pesquisador.
Procurando compreender melhor o cen�rio na capital amazonense, eles decidiram comparar duas cepas diferentes de v�rus. “Uma era a do coronav�rus ‘normal’ e a outra foi dinamicamente ajustada a m�quinas para se adequar aos eventos reais no Brasil”, conta o pesquisador.
Os resultados mostraram que a capacidade de propaga��o da P.1 � provavelmente maior do que das outras linhagens: entre 1,7 e 2,4 mais transmiss�vel.
O modelo tamb�m permitiu identificar que a variante deve conseguir escapar de 10% a 46% das respostas imunol�gicas obtidas por uma infec��o com coronav�rus de outras cepas.
O modelo tamb�m permitiu identificar que a variante deve conseguir escapar de 10% a 46% das respostas imunol�gicas obtidas por uma infec��o com coronav�rus de outras cepas.
“Como pesquisadores, � nosso papel alertar sobre esses resultados para que sejam aplic�veis em qualquer outro lugar do mundo. Mas eles tamb�m ressaltam o fato de que uma maior vigil�ncia sobre as infec��es e as diferentes cepas do v�rus � necess�ria em muitos pa�ses para controlar totalmente a pandemia”, conclui.
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina