Uma empresa de engenharia de Mil�o venceu a licita��o.
O projeto utilizar� l�minas de madeira m�veis e aproveitar� a ventila��o natural das passagens subterr�neas, que na �poca dos jogos circenses abrigavam animais selvagens e escravos.
"Trata-se de um novo passo para a reconstru��o da arena, um projeto ambicioso que ajudar� a conserva��o das estruturas arqueol�gicas recuperando a imagem original do Coliseu e sua caracter�stica complexa m�quina c�nica", afirmou o ministro da Cultura, Dario Franceschini.
O objetivo � que os visitantes possam admirar o monumento simb�lico a partir do centro da arena, como acontecia at� o fim do s�culo XIX.
Tamb�m ser� poss�vel organizar grandes atividades culturais, mas as autoridades n�o querem transformar o local em uma casa de espet�culos.
Em 29 de julho, o ministro Franceschini deseja convidar ao Coliseu os ministros de uma reuni�o do G20 dedicada � Cultura.
De acordo com a diretora do parque arqueol�gico do Coliseu, Alfonsina Russo, o terreno de 3.000 metros quadrados ser� acess�vel aos visitantes a partir de 2023.
Antes da pandemia de covid-19, 25.000 turistas visitavam diariamente o anfiteatro em forma de elipse, declarado patrim�nio da humanidade pela Unesco.
As obras de reconstru��o da arena ser�o objeto de uma licita��o europeia de 15 milh�es de euros (18 milh�es de d�lares).
Os trabalhos devem come�ar no fim deste ano ou in�cio de 2022, com previs�o de conclus�o em 2023, informou Russo.
O projeto selecionado, divulgado neste domingo, ser� uma estrutura leve que poder� ser desmontada por completo e estar� recoberta de accoya, uma madeira muito resistente, explicaram os engenheiros.
As l�minas estar�o equipadas com um sistema de rota��o que permitir� a ilumina��o e ventila��o natural das passagens subterr�neas.
A �gua da chuva ser� coletada para proteger melhor as ru�nas e tamb�m para ser usada nos banheiros p�blicos do monumento mais visitado de Roma.
ROMA