Com o apoio do Ir�, os insurgentes huthis lan�aram uma ofensiva implac�vel e sangrenta desde fevereiro para tomar esta prov�ncia rica em petr�leo, o �ltimo reduto do governo no norte.
Longe dos confrontos, na rua principal de Marib, o p�blico e os vendedores ambulantes perambulam, em meio a um caos controlado.
O fim do m�s de jejum do Ramad� esta semana � um momento para as fam�lias se visitarem, ou comprarem guloseimas e roupas para as crian�as.
"O fluxo � o mesmo de cada Aid. Apesar da situa��o, a atividade � boa, gra�as a Deus!", celebra Mohamed Ibrahim, dono de uma loja de roupas.
Situada a cerca de 120 km a leste de Sanaa, Marib desfrutou de relativa estabilidade ap�s a eclos�o da guerra em 2014. Abrigo para centenas de milhares de deslocados que fugiram dos combates em outras partes do I�men, Marib viu a situa��o humanit�ria se deteriorar, por�m, nas �ltimas semanas.
No terreno pol�tico, a perda desta regi�o para os rebeldes seria um duro golpe para o governo iemenita e para seu aliado saudita.
Ambos os lados sofreram grandes baixas. A pausa no in�cio deste m�s, durante conversas no vizinho sultanato de Om� com o objetivo de alcan�ar um cessar-fogo, n�o durou muito. Os combates recome�aram com muita viol�ncia nos �ltimos dias.
- "Celebrar esta festa" -
No centro da cidade, moradores fazem suas compras para o fim do Ramad�, entre vendedores de roupas, ou lojas que oferecem nozes, passas e uma ampla variedade de doces. Muitos reclamam do aumento dos pre�os, outros simplesmente ficam satisfeitos com o fato de a situa��o ser menos dura do que em outras regi�es.
Yahya al Ahmadi, um residente da cidade, n�o parece muito preocupado com a ofensiva dos insurgentes.
"Os huthis ainda n�o aprenderam a li��o. H� sete anos tentam entrar nesta cidade, mas as pessoas e a realidade do terreno se op�em" a eles, comenta.
"Eles se matam contra os muros da cidade, enquanto as pessoas vivem o clima do Aid, compram roupas novas e celebram esta festa como se n�o houvesse guerra", afirma.
"Para os iemenitas, a batalha de Marib tem uma import�ncia existencial para suas vidas, a de seus filhos, seu futuro", alegou o diretor do gabinete presidencial iemenita, Abdullah Al Alimi, na sexta-feira.
MARIB