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Estado de Minas MARIB

Iemenitas preparam Aid al-Fitr em pleno combate em Marib


10/05/2021 11:37

Em busca de guloseimas, ou de roupas novas, os habitantes de Marib, no norte do I�men, v�o em massa �s feiras e mercados, poucos dias antes do Aid al Fitr, a festa que marca o fim do Ramad� - apesar da escalada da viol�ncia neste estrat�gico territ�rio.

Com o apoio do Ir�, os insurgentes huthis lan�aram uma ofensiva implac�vel e sangrenta desde fevereiro para tomar esta prov�ncia rica em petr�leo, o �ltimo reduto do governo no norte.

Longe dos confrontos, na rua principal de Marib, o p�blico e os vendedores ambulantes perambulam, em meio a um caos controlado.

O fim do m�s de jejum do Ramad� esta semana � um momento para as fam�lias se visitarem, ou comprarem guloseimas e roupas para as crian�as.

"O fluxo � o mesmo de cada Aid. Apesar da situa��o, a atividade � boa, gra�as a Deus!", celebra Mohamed Ibrahim, dono de uma loja de roupas.

Situada a cerca de 120 km a leste de Sanaa, Marib desfrutou de relativa estabilidade ap�s a eclos�o da guerra em 2014. Abrigo para centenas de milhares de deslocados que fugiram dos combates em outras partes do I�men, Marib viu a situa��o humanit�ria se deteriorar, por�m, nas �ltimas semanas.

No terreno pol�tico, a perda desta regi�o para os rebeldes seria um duro golpe para o governo iemenita e para seu aliado saudita.

Ambos os lados sofreram grandes baixas. A pausa no in�cio deste m�s, durante conversas no vizinho sultanato de Om� com o objetivo de alcan�ar um cessar-fogo, n�o durou muito. Os combates recome�aram com muita viol�ncia nos �ltimos dias.

- "Celebrar esta festa" -

No centro da cidade, moradores fazem suas compras para o fim do Ramad�, entre vendedores de roupas, ou lojas que oferecem nozes, passas e uma ampla variedade de doces. Muitos reclamam do aumento dos pre�os, outros simplesmente ficam satisfeitos com o fato de a situa��o ser menos dura do que em outras regi�es.

Yahya al Ahmadi, um residente da cidade, n�o parece muito preocupado com a ofensiva dos insurgentes.

"Os huthis ainda n�o aprenderam a li��o. H� sete anos tentam entrar nesta cidade, mas as pessoas e a realidade do terreno se op�em" a eles, comenta.

"Eles se matam contra os muros da cidade, enquanto as pessoas vivem o clima do Aid, compram roupas novas e celebram esta festa como se n�o houvesse guerra", afirma.

"Para os iemenitas, a batalha de Marib tem uma import�ncia existencial para suas vidas, a de seus filhos, seu futuro", alegou o diretor do gabinete presidencial iemenita, Abdullah Al Alimi, na sexta-feira.


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