A a��o de Haia se segue a uma mo��o votada pelo parlamento holand�s em abril, convidando o ministro das Finan�as, Wopke Hoekstra a pedir a autoridades da Fran�a a suspens�o do b�nus, sob pena de bloquear a nova ajuda ao grupo do setor a�reo, muito atingido pela pandemia. Hoekstra disse ter conversado sobre o assunto com Anne-Marie Couderc, presidente n�o executiva do Air France-KLM.
"O grupo foi informado em diversas ocasi�es de que o Estado holand�s n�o considera justific�vel o pagamento de um b�nus, independentemente da forma, durante um per�odo em que a empresa precisa de bilh�es de euros em ajuda do Estado para sobreviver � crise do coronav�rus", declarou Hoekstra ontem em carta ao parlamento. Ele advertiu que, assim como no ano passado, o Estado holand�s votar� contra a pol�tica de remunera��o 2020 e 2021 do CEO do Air France-KLM durante a assembleia geral de acionistas, no fim do m�s.
O conselho de administra��o da empresa aprovou em mar�o de 2020 a atribui��o a Ben Smith de uma "remunera��o vari�vel de longo prazo", que chega a 2 milh�es de euros para 2020. A remunera��o do executivo tem tr�s componentes: um sal�rio fixo, um vari�vel (o b�nus) e uma remunera��o diferida, contestada pela Holanda.
Smith anunciou em abril de 2020 que iria renunciar ao b�nus de 2020 devido � crise e reduzir seu sal�rio em 25%. Em entrevista ao jornal franc�s "Le Figaro", disse que a pol�mica "� lament�vel". "A verdade � que, em 2021, minha remunera��o � 80% vari�vel e n�o irei receber um euro a t�tulo dessa remunera��o vari�vel", assinalou o CEO.
Devido � pandemia, que fez com que o grupo perdesse 7,1 bilh�es de euros em 2020, os Estados franc�s e holand�s lhe concederam mais de 10 bilh�es de euros em ajuda. A Fran�a controla 28,6% do capital do Air France-KLM e a Holanda, 9,3%.
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HAIA
Holanda critica pagamento de b�nus a CEO da Air France-KLM
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