O homem de 42 anos compareceu ao tribunal de Westminster "ap�s uma ordem emitida pela It�lia", explicou � AFP um funcion�rio judicial.
"Ele ficar� em pris�o preventiva at� 18 de maio", quando ser� definida a data da extradi��o solicitada pela It�lia, que o acusa de fraude fiscal e lavagem de dinheiro.
Ao determinar sua pris�o, a Procuradoria de Roma considerou que "Gianluigi Torzi, com a colabora��o de testas de ferro e de homens de confian�a, usou v�rias empresas, inclusive com sede no exterior, como fachada para sua atividade empresarial, em grande parte baseada na sonega��o de impostos, que prev� a utiliza��o de receitas il�citas em especula��o financeira".
Por sua vez, a justi�a do Vaticano, que solicitou assist�ncia jur�dica �s autoridades italianas, investiga Torzi por opacos arranjos financeiros e pela rede de empresas e consultorias, quase todas italianas, que criaram um rombo de mais de 454 milh�es de euros (cerca de US$ 500 milh�es) nas finan�as da Santa S�.
De acordo com a investiga��o italiana, Torzi transferiu parte de seus lucros para duas empresas inglesas e investiu em a��es de companhias listadas na bolsa de valores italiana, envolvendo um valor superior a 4,5 milh�es de euros (5,3 milh�es de d�lares).
Em um evento incomum, o Vaticano deteve Torzi por alguns dias em junho de 2020 no �mbito da investiga��o aberta ap�s o esc�ndalo provocado pela compra de um im�vel de luxo em Londres com recursos da Secretaria de Estado.
No obscuro investimento de mais de 400 milh�es de d�lares para a aquisi��o de um edif�cio no cora��o financeiro de Londres, ocorrida entre 2014 e 2018, Torzi teria recebido milh�es de euros a t�tulo de comiss�o.
O Vaticano pediu o congelamento dos bens de Torzi em Londres, mas um juiz ingl�s reverteu o congelamento das tr�s contas banc�rias do corretor italiano porque o Vaticano n�o apresentou provas suficientes para o caso.
Em novembro, o papa Francisco retirou os fundos da Secretaria de Estado e ordenou o corte de todos os v�nculos com o fundo de investimento suspeito como parte de uma campanha interna em favor da transpar�ncia de suas contas.
LONDRES