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Estado de Minas JERUSAL�M

Israel bombardeia Gaza pelo ar e com artilharia em escalada militar que deixou mais de 120 mortos


14/05/2021 15:28 - atualizado 14/05/2021 15:31

Israel prosseguia nesta sexta-feira (14) com os bombardeios e tiros de artilharia sobre Gaza, em uma escalada militar com os islamitas do Hamas, que governam a Faixa, que desde segunda-feira provocou mais de 120 mortes, em sua maioria de palestinos.

Durante a noite, o ex�rcito israelense anunciou ter intensificado os bombardeios para "infligir graves danos aos t�neis" que permitem a combatentes e dirigentes do Hamas - que lan�ou centenas de foguetes contra Israel - circular e atravessar a Faixa de Gaza sem a detec��o pelas c�meras israelenses ou, inclusive, passar para o outro lado da fronteira.

Diante dos disparos de artilharia dos tanques israelenses concentrados ao longo da fronteira com o enclave, centenas de moradores de Gaza abandonavam suas casas, relataram testemunhas.

"Os bombardeios s�o demenciais, como nos jogos eletr�nicos. � um verdadeiro filme de terror", declarou � AFP Muhamad Najib, de 16 anos e morador de Gaza, para quem "jamais poder� existir" paz com Israel.

O ex�rcito israelense afirma que bombardeou 150 alvos, enquanto os foguetes do Hamas foram lan�ados contra cidades israelenses do sul, como Sderot, Ashkelon e Beersheva, no deserto do Neguev.

- Concentra��o de tanques e blindados -

Desde a segunda-feira, quando come�ou o novo ciclo de viol�ncia, 119 palestinos, incluindo 31 menores de idade, morreram na Faixa de Gaza, e 830 ficaram feridos, de acordo com o balan�o do minist�rio da Sa�de.

Em Israel, onde o sistema antim�sseis "Domo de Ferro" interceptou quase 90% dos 1.800 foguetes lan�ados esta semana a partir de Gaza, o balan�o � de oito mortos.

O ex�rcito mobilizou na quinta-feira carros e outros ve�culos blindados ao longo da barreira que separa Israel do territ�rio palestino, de onde as tropas do Estado hebreu se retiraram de maneira unilateral em 2005.

Pouco depois da meia-noite, o porta-voz militar afirmou que soldados israelenses entraram no territ�rio de Gaza, antes de desmentir a declara��o alegando um "problema de comunica��o interno".

Neste contexto, a partir do vizinho L�bano foram lan�ados tr�s foguetes na quinta-feira � noite contra Israel, mas os proj�teis ca�ram no Mediterr�neo, de acordo com o ex�rcito. De acordo com uma fonte militar libanesa, os proj�teis vieram de um setor pr�ximo a um campo de refugiados palestinos.

O novo conflito explodiu depois do lan�amento a partir de Gaza de uma s�rie de foguetes contra Israel em "solidariedade" aos mais de 700 palestinos feridos em confrontos com a pol�cia israelense na Esplanada das Mesquitas em Jerusal�m Oriental, um setor palestino ocupado por Israel desde 1967.

Os dist�rbios na esplanada, terceiro lugar sagrado do Isl�, foram o culminar de fortes tens�es e confrontos em Jerusal�m Oriental, principalmente devido � amea�a de expuls�o de fam�lias palestinas em favor de colonos judeus em um bairro da Cidade Sagrada.

- Segunda frente -

Al�m do conflito com o Hamas, tamb�m existe a escalada entre �rabes e judeus em v�rias cidades mistas de Israel, um n�vel de viol�ncia que n�o era observado h� d�cadas, de acordo com a pol�cia israelense.

Quase 1.000 membros da pol�cia de fronteira foram convocados para refor�ar a seguran�a das cidades, palco de dist�rbios intercomunit�rios desde ter�a-feira. Mais de 400 pessoas, judeus e �rabes, foram presas nos �ltimos tr�s dias.

Na noite de quinta-feira, um homem abriu fogo com uma arma semiautom�tica contra um grupo de judeus, ferindo uma pessoa em Lod, perto de Tel Aviv, segundo uma testemunha e a pol�cia. Uma sinagoga foi incendiada e 43 pessoas detidas.

Grupos israelenses de extrema direita entraram em confronto nas cidades com for�as de seguran�a israelenses e �rabes-israelenses, descendentes de palestinos que permaneceram em suas terras ap�s a cria��o de Israel em 1948.

Diante da intensifica��o do conflito armado entre Israel e o Hamas, o Conselho de Seguran�a da ONU deve organizar no domingo uma reuni�o virtual p�blica para debater a crise. Representantes de Israel e dos palestinos devem participar, assim como o emiss�rio das Na��es Unidas para o Oriente M�dio, Tor Wennesland, que esta semana disse temer que a situa��o leve a uma "guerra em larga escala".


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