De acordo com os dados do Servi�o Eleitoral (Servel), na dupla jornada eleitoral in�dita ocorrida no s�bado e no domingo, 6.458.760 pessoas votaram, de uma lista de 14.900.190 eleitores, o que d� uma participa��o de 43,35%.
A cifra para esta elei��o � inferior aos 7.569.082 eleitores - 50,9% do total do eleitorado - que participaram do plebiscito de 25 de outubro. Nele, decidiu-se elaborar uma nova Constitui��o em substitui��o � atual Carta Magna, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A elei��o aconteceu no s�bado e no domingo para evitar o cont�gio de covid-19, que, segundo os especialistas, pode ter influenciado a menor taxa de comparecimento.
"Existem muitas localidades que ainda est�o em quarentena. As condi��es da covid-19, apesar do fato de a vacina��o ter aumentado, podem ter dificultado o comparecimento de muitas pessoas �s suas assembleias de voto", disse � AFP Pamela Figueroa, acad�mica da Universidade de Santiago.
Os candidatos independentes dominaram a elei��o, um resultado que representou um duro golpe para os partidos tradicionais de direita e de esquerda.
Os 155 constituintes eleitos devem redigir a nova Constitui��o do Chile dentro de um per�odo de nove meses, prorrog�vel uma vez por mais tr�s meses.
Ap�s 60 dias da entrega da nova Carta Magna, ser� realizado o plebiscito de homologa��o com voto obrigat�rio.
A Bolsa de Santiago despencou 9,6% no in�cio de suas opera��es nesta segunda, ap�s o resultado das elei��es constituintes.
Na primeira hora, o �ndice de Pre�os Seletivo de A��es (IPSA), principal indicador da Bolsa chilena e que re�ne as a��es mais negociadas, perdeu 9,6%, situando-se em 4.135,38 unidades.
O peso chileno registrou, por sua vez, queda de 2,1%, depois de o d�lar ser cotado a 715,26 unidades, contra os 700 no fechamento de sexta-feira.
SANTIAGO