"Neste fim de semana, assinei uma lei que permitir� ao estado aplicar a pena de morte. As fam�lias e entes queridos das v�timas t�m o direito de chorar e buscar justi�a por meio da lei. Agora podemos fazer isso", declarou o governador do estado, Henry McMaster, no Twitter.
O republicano, que apoia a pena de morte, quer retomar as execu��es ap�s um hiato de 10 anos em seu estado devido � escassez das subst�ncias usadas em inje��es letais.
A lei, assinada na sexta-feira, torna a cadeira el�trica a primeira op��o para um prisioneiro no corredor da morte em vez da inje��o letal, e autoriza a forma��o de um pelot�o de fuzilamento, que passa a ser a segunda op��o.
A execu��o por inje��o voltar� a ser a op��o priorit�ria quando estiverem dispon�veis as subst�ncias necess�rias, de acordo com o texto.
At� agora, o condenado � morte tinha que escolher entre a cadeira e a inje��o, sendo esta �ltima a escolha autom�tica caso se recusasse a optar.
A organiza��o de ajuda aos presos Incarcerated Outreach Network, com sede na Carolina do Sul, denunciou a decis�o no Twitter como "horr�vel, chocante e abomin�vel".
Para o representante local da principal organiza��o de direitos civis ACLU, Frank Knaack, o estado "encontrou uma nova maneira de reiniciar as execu��es dentro de um sistema racista, arbitr�rio e sujeito a erros".
"O sistema de justi�a da Carolina do Sul comete erros, mas a pena de morte � irrevers�vel", acrescentou Knaack em um comunicado, observando que as pessoas de cor representam mais da metade dos condenados � morte, mas apenas 27% da popula��o americana.
A cadeira el�trica n�o � usada desde 2008 e a �ltima execu��o por inje��o foi em maio de 2011, de acordo com o governo local.
A Carolina do Sul � o quarto estado dos Estados Unidos a permitir a pena de morte por pelot�o de fuzilamento, junto com Mississippi, Oklahoma e Utah, de acordo com o Centro de Informa��es sobre Pena de Morte.
Apenas tr�s condenados morreram alvejados por um pelot�o de fuzilamento, todos em Utah, desde que a Suprema Corte restabeleceu a pena de morte em 1976.
WASHINGTON