A opera��o �rea Restrita II "permitiu desarticular uma organiza��o criminosa voltada para o trafico de drogas que atuava no aeroporto de Guarulhos", onde malas contendo drogas eram contrabandeadas em avi�es com destino a Lisboa, Amsterd� e Joanesburgo, disse em coletiva de imprensa o delegado Marcelo de Carvalho.
Mais de 1,5 tonelada de coca�na foram apreendidas desde o in�cio das investiga��es, em novembro de 2019. A PF identificou ao menos 20 remessas com cargas que variavam de 30 a mais de 200 quilos.
A opera��o realizou mais de 50 batidas, durante as quais foram presas 28 pessoas, de um total de 34 procurados.
"Essa opera��o tem uma grande import�ncia no combate ao trafico internacional de entorpecentes", pois usava como "ponto de sa�da de drogas" o Aeroporto de Guarulhos, que concentra "por volta de 60% dos voos internacionais que entram e saem" do Brasil, explicou Carvalho.
Os envolvidos s�o funcion�rios de empresas que prestam servi�os de log�stica para o aeroporto e de algumas companhias a�reas. S�o pessoas "que tiveram acesso privilegiado, conhecimentos do sistema de seguran�a" e que se aproveitaram disso para "burlar a fiscaliza��o", disse o delegado da PF.
A organiza��o criminosa utilizava v�rios m�todos para introduzir a droga: ap�s a inspe��o nos aparelhos de raio-X, retiravam as etiquetas das malas dos passageiros para coloc�-las nas bagagens com coca�na que eram colocadas nos avi�es.
A pol�cia tamb�m detectou falsos passageiros despachando bagagens, que depois eram encaminhadas para a aeronave por um segundo grupo da rede dentro da �rea restrita de carga.
A pol�cia, que encontra esse tipo de tr�fico h� muitos anos em Guarulhos, ressaltou que a opera��o � um golpe para os narcotraficantes que tentam alistar em aeroportos esse tipo de trabalhador, que ganha baixos sal�rios, cerca de 1.500 reais por m�s.
Nos �ltimos anos, o Brasil se tornou um importante ponto de tr�nsito de drogas destinadas principalmente � Europa, que saem de portos e aeroportos do pa�s.
BRAS�LIA