"� essencial que colaboremos para implementar, fazer respeitar e cumprir os termos do T-MEC", disse a representante de Com�rcio dos EUA Katherine Tai, ao abrir a primeira reuni�o da Comiss�o de Livre-Com�rcio do Acordo M�xico-EUA-Canad�. "Para que esse acordo seja duradouro, ele deve atender �s necessidades do cidad�o comum, n�o s� dos Estados Unidos, mas tamb�m do M�xico e do Canad�. Isso s� acontecer� se cumprirmos nossas promessas", frisou.
O T-MEC substituiu em julho de 2020 o Acordo de Livre-Com�rcio da Am�rica do Norte (Nafta), que estava em vigor havia quase 25 anos. A moderniza��o do pacto, realizada por iniciativa dos Estados Unidos, que amea�ava abandonar o tratado por consider�-lo prejudicial aos trabalhadores americanos, incluiu novas disposi��es trabalhistas, ambientais e de com�rcio eletr�nico, assim como regras de origem modificadas para aumentar o conte�do regional.
No encontro virtual desta ter�a com suas contrapartes Tatiana Clouthier, secret�ria de Economia do M�xico, e Mary Ng, ministra de Com�rcio Internacional do Canad�, Katherine se mostrou a favor de concentrar a pol�tica comercial nos trabalhadores. "Por muito tempo, o foco tem sido nas 'cadeias de valor globais' como um indicador para maximizar a efici�ncia. Essa efici�ncia tem se mostrado prejudicialmente cara", disse.
Katherine Tai lembrou que os tr�s pa�ses signat�rios do T-MEC concordaram em proibir a importa��o de bens manufaturados de alguma forma com trabalho for�ado e instaram a honrar esse compromisso. Al�m disso, defendeu a sustentabilidade ambiental, pedindo respeito �s promessas de redu��o das emiss�es de carbono e investimentos em tecnologias limpas.
A representante tamb�m pediu uma "abordagem coletiva" do tr�fico de vida silvestre, a extra��o de madeira e a pesca ilegal e o lixo marinho. "Sob uma pol�tica comercial centrada no trabalhador, comprometo-me a garantir que os trabalhadores e ambientalistas tenham seu pr�prio lugar de honra, para que possamos continuar a enfrentar a corrida ao fundo do po�o que tem caracterizado o sistema comercial nas �ltimas d�cadas", afirmou .
O T-MEC, que re�ne quase 500 milh�es de consumidores, registrou um fluxo comercial de 1,2 trilh�o de d�lares em 2019.
WASHINGTON