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Estado de Minas LONDRES

Ap�s confinamento, arte volta a Londres com Alice no Pa�s das Maravilhas


21/05/2021 09:16

Chapeleiro maluco, di�logos sem p� nem cabe�a, um mundo que desafia as regras f�sicas... Para sua reabertura, o grande V&A; Museum de Londres prop�e ao visitante desorientado ap�s um ano absurdo de pandemia entrar no universo de "Alice no Pa�s das Maravilhas".

Mais de 150 anos depois, esta obra-prima da literatura brit�nica publicada em 1865 por Lewis Carroll - cujo nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson - continua a inspirar artistas.

Numa exposi��o que re�ne trajes teatrais, cenas de filmes, fotos, caricaturas, manuscritos originais e instala��es diversas, o Victoria and Albert Museum explora a partir deste s�bado "as origens, adapta��es e reinven��es" desta hist�ria m�tica.

J� na entrada, o visitante � conduzido a uma situa��o dif�cil: para chegar � exposi��o, "Alice: cada vez mais curiosa", deve subir uma escada escura com setas apontando em todas as dire��es, representando a queda da hero�na na toca do coelho, para chegar ao por�o mal iluminado do museu.

Uma experi�ncia envolvente, combinando efeitos sonoros e visuais com cenografia muito avan�ada.

Um passeio mar�timo vitoriano, o jardim de rosas da "Rainha de Copas", uma sala escura com o sorriso misterioso do "Gato Risonho", um tabuleiro de xadrez e, claro, a famosa mesa onde o "Chapeleiro Maluco" e a "Lebre de Mar�o" tomam ch�.

- "Um mundo de loucos" -

Os museus ingleses come�aram a reabrir ao p�blico na segunda-feira, emergindo de um longo sono for�ado pela pandemia, que matou quase 128.000 pessoas no Reino Unido.

No V&A;, m�scaras, �lcool em gel e distanciamento est�o na ordem do dia. Est� prevista a limpeza peri�dica dos pontos interativos, como o que permite jogar croquet contra a "Rainha de Copas" em realidade virtual.

Embora a ideia tenha nascido antes da pandemia, esta exposi��o, originalmente marcada para junho de 2020, chega em um bom momento, diz a curadora Harriet Reed.

Depois de um terceiro confinamento, "todos nos sentimos um pouco cansados, exaustos, sem inspira��o", comentou � AFP, ao apontar no mundo imaginativo de Alice um poss�vel rem�dio, gra�as a "sua enorme dose de otimismo e determina��o".

Diante da pandemia, "todos podemos nos inspirar na viagem de Alicie, sua teimosia e seu desejo de superar circunst�ncias muito dif�ceis", acrescenta.

At� porque, "neste momento, temos claramente a impress�o de viver num mundo de loucos onde tudo est� ao contr�rio", brinca.

- S�mbolo de emancipa��o -

Dividida em cinco partes, a mostra primeiro analisa as origens do romance e a influ�ncia da sociedade vitoriana em seu mundo, antes de passar para as adapta��es cinematogr�ficas de Alice.

Inclui trechos do famoso desenho animado de Wall Disney e do filme de Tim Burton, bem como o primeiro filme mudo sobre a hero�na e uma infinidade de animes japoneses inspirados nela.

As tr�s �ltimas se��es tratam da influ�ncia do personagem no surrealismo e nos anos 1960 - com uma edi��o original do cl�ssico ilustrado por Salvador Dal� - , a transposi��o do mito em bal�s e pe�as, e o "fasc�nio contempor�neo" de Alicie por meio de m�ltiplas reinven��es.

A exposi��o "tenta responder" � pergunta "imposs�vel" de por que Alice continua a inspirar tanto depois de mais de um s�culo, diz Reed.

"� em grande parte devido ao car�ter forte da hero�na", acredita, elogiando a "incr�vel determina��o e coragem" do personagem que se tornou "ic�nico".

Alice "� forte o suficiente para enfrentar a autoridade e lutar pela justi�a", acrescenta.

Em sua pe�a favorita, um espet�culo encenado por sufragistas do Reino Unido, essas ativistas voltaram � personagem de Alice para convencer as mulheres a exigirem o direito de voto. Na opini�o de Reed, "Alice � um s�mbolo do empoderamento e emancipa��o feminina".

THE WALT DISNEY COMPANY


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