No total, foram registrados 1.001.404 �bitos na regi�o entre 31.586.075 casos detectados, segundo contagem da AFP.
Esse n�mero de falecimentos representa pouco menos de 30% dos 3,44 milh�es de mortes por covid-19 registradas em todo o mundo.
Mas segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de, o n�mero real de �bitos na pandemia poderia ser de duas a tr�s vezes maior do que sugerem as estat�sticas oficiais.
Quase 90% das mortes se distribu�ram em cinco pa�ses que representam 70% da popula��o da regi�o: Brasil (446.309), M�xico (221.080), Col�mbia (83.233), Argentina (73.391) e Peru (67.253).
O Brasil, que registra a maior mortalidade di�ria do continente com uma m�dia de quase 2.000 �bitos por dia nesta semana, acumula 446.309 �bitos enquanto a gest�o da crise sanit�ria pelo governo do presidente Jair Bolsonaro � alvo de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) no Senado.
"Quantas vidas poderiam ter sido salvas?", perguntou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, iniciada h� tr�s semanas.
As cifras alcan�am n�veis sem precedentes na Col�mbia (500 mortos por dia, +4% em uma semana) e Argentina (490, +15%), enquanto aumentam consideravelmente em pa�ses menos populosos, como o Equador (85, +37%) e a Bol�via (53, +44%).
O conjunto da regi�o, que inclui 33 pa�ses e territ�rios, registrou uma m�dia de quase 3.900 mortes di�rias nos �ltimos sete dias, o que representa um aumento de 1% em rela��o � semana anterior. Os cont�gios, no entanto, aumentaram em m�dia 142.000 por dia, o que representou um aumento de 10% em uma semana.
- Mais vacinas s�o urgentes -
Apenas 3% da popula��o da Am�rica Latina e do Caribe foi vacinada, condenou a Organiza��o Pan-americana da Sa�de (Opas) nesta sexta-feira.
"Esta pandemia est� longe de ter terminado e est� atingindo duramente a Am�rica Latina, afetando nossa sa�de, economias e sociedades inteiras. No entanto, apenas 3% das nossas popula��es se vacinaram", disse a diretora da Opas, Carissa Etienne.
"A regi�o � um epicentro do sofrimento da covid-19. Tamb�m deveria ser um epicentro para a vacina��o", ressaltou em um comunicado.
Moderna e Johnson&Johnson; se comprometeram, durante uma c�pula do G20 celebrada nesta sexta-feira em Roma, a doar 3,5 bilh�es de doses aos pa�ses mais desfavorecidos entre 2021 e 2022.
Segundo explicaram, este ano ser�o fornecidas 1,3 bilh�o de doses e em 2022, o restante. A Pfizer fornecer� 2 bilh�es de doses, a Moderna "at�" 995 milh�es e a Johnson&Johnson; "at� 500 milh�es".
Os pa�ses de renda baixa poder�o compr�-las a pre�o de custo e os de renda m�dia, a um pre�o reduzido, informaram os laborat�rios durante a c�pula organizada pela presid�ncia italiana do G20 e da Comiss�o Europeia.
Mais cedo, a Uni�o Europeia (UE) anunciou que ofereceria 100 milh�es de doses, a It�lia 300 milh�es de euros (365 milh�es de d�lares) e a Fran�a, 30 milh�es de doses atrav�s do mecanismo Covax, da OMS, para distribuir vacinas aos pa�ses pobres.
- US$ 50 bilh�es do FMI -
Com o objetivo de vacinar pelo menos 60% da popula��o mundial e avan�ar para o fim da pandemia, o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) prop�s um plano com um financiamento estimado em 50 bilh�es de d�lares.
"Nossa proposta estabelece objetivos, avalia as necessidades de financiamento e define a��es pragm�ticas", disse Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, na C�pula Mundial da Sa�de, celebrada em Roma, no �mbito do G20.
O plano pretende que pelo menos 60% da popula��o mundial esteja vacinada at� o final de 2022 para permitir uma recupera��o econ�mica mundial sustent�vel.
Enquanto isso, na �frica, menos de 2% da popula��o africana tinha sido imunizada at� o fim de abril, enquanto mais de 40% da popula��o dos Estados Unidos e mais de 20% na Europa tenham recebido pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, segundo o FMI.
Para cumprir os objetivos da vacina��o da popula��o mundial, o FMI insiste na necessidade de conceder subven��es adicionais ao Covax, mediante doa��es de doses excedentes e garantindo o livre fluxo transfronteiri�o de mat�rias-primas e vacinas.
Na �frica, um estudo publicado pela revista m�dica The Lancet revelou - apesar da dificuldade em compilar dados exaustivos - que os pacientes graves de covid-19 morrem mais neste continente do que nos demais, provavelmente devido � falta de unidades de terapia intensiva.
MONTEVID�U